domingo, 23 de novembro de 2025

Tetracampeonato: História das jogadoras que conquistaram a Copa do Mundo de futebol feminino sub-17 da FIFA de 2025

O estimado camarada Kim Jong Un disse:

"Os atletas que participam de competições internacionais, conquistam a vitória e fazem tremular a bandeira da República são verdadeiros patriotas, heróis e pessoas admiráveis."

A notícia de que nossas confiáveis jogadoras de futebol conquistaram mais uma vez o honroso primeiro lugar na Copa do Mundo de futebol feminino sub-17 da FIFA de 2025 tornou-se, neste momento, um motivo de júbilo em todo o país, enchendo todos de emoção, entusiasmo e alegria.

O quarto título mundial, alcançado registrando de forma inédita a segunda vitória consecutiva na história do torneio, é, de fato, uma proeza orgulhosa que mais uma vez demonstrou ao mundo a postura e o caráter indomáveis do povo coreano, seguro da vitória. Ao mesmo tempo, o mito do futebol feminino da Coreia, criado abalando o cenário futebolístico mundial, deixou novamente gravado em todo o mundo que essa trajetória continuará para sempre, iluminando uma página do significativo ano de 2025.

Protagonistas de um novo mito

Nossas confiáveis e honradas jovens prodígios do futebol feminino, que deixaram o mundo emocionado ao percorrerem velozmente o tapete verde, exibindo uma sequência de cenas de jogo fascinantes e surpreendentes, e que fizeram nossa digna bandeira tremular no céu do mundo.

A jogadora Ri Jin A, de técnica apurada, organização excepcional e forte senso de responsabilidade, é a capitã da equipe. Nascida e criada na capital, Pyongyang, ela começou a aprender as técnicas básicas do futebol conforme o desejo de sua mãe, que também fora atleta. O fato de ter crescido como estudante de uma escola de esportes, jogadora do Clube Esportivo Sobaeksu e defensora da seleção nacional deveu-se ao afetuoso amparo que valorizou o pequeno broto do seu talento e o fez florescer lindamente. Diz-se que, na noite anterior à sua partida, sua mãe lhe disse:

“Tenha sempre em mente as expectativas da pátria. Esse é o caminho para retribuir, mesmo que um pouco, a benevolência da pátria.”

Guardando bem esse conselho e essa confiança, ela desempenhou papel decisivo como zagueira central, permitindo que a equipe utilizasse com destreza diversas estratégias de jogo e obtivesse vitórias sucessivas ao longo do campeonato.

As pessoas ainda recordam vividamente o momento em que nossa seleção marcou o estimulante gol inicial na primeira partida da fase de grupos. A autora daquela jogada foi a atacante Yu Jong Hyang, vencedora dos prêmios de Melhor Jogadora e Artilheira. Desde pequena ela gostava de futebol e, após ingressar na escola de esportes, nunca se separou da bola, nem por um instante.

Quando sua mãe perguntou se ela gostava tanto assim de futebol, Jong Hyang respondeu:

Há poucas jogadoras mundialmente famosas no futebol feminino, e eu quero ser uma delas; quero tornar-se uma grande jogadora que exalte o nome da pátria.

Assim são nossas jogadoras de futebol feminino: atletas confiáveis que, antes mesmo de aprenderem a técnica, primeiro compreenderam o amor da pátria que as criou e souberam retribuí-lo.

A atacante Kim Won Sim, que recebeu a Bola de Prata e a Chuteira de Prata neste campeonato, também era chamada de “menina prodígio do futebol” desde pequena. Mesmo quando brincava de chutar a bola com os irmãos ou quando chovia, ela saía para o campo de treinamento abraçada à bola e só então voltava para casa. Reconhecendo esse talento excepcional, o país permitiu que Kim Won Sim abrisse plenamente suas asas de aprendizado na Escola Internacional de Futebol de Pyongyang, construída sob o amor e a confiança do Partido.

“O campo de treinamento de futebol é uma frente sem canhões. Não consigo conter a emoção que irrompe diante do amor e da confiança do Partido por nós, atletas. Tornarei-me uma jogadora que corre sempre na dianteira do mundo e que marca gols com vigor e elegância.”

Este é um trecho do texto deixado pela meio-campista Ri Ui Gyong — que deixou especialistas impressionados com seus passes de gol primorosos e marcou o último gol do campeonato — durante o período em que atuava no Clube de Atletas 25 de abril.

Esse sentimento não era apenas o de Ri Ui Gyong.

Acreditamos que esse era o ideal e a determinação de todas as nossas jogadoras de futebol feminino — da jogadora Pak Rye Yong, que apresentou uma belíssima cena de gol na partida final; de Kim Su Rim, que, apesar de ter sofrido uma lesão durante o processo de treino, entrou em campo e cumpriu responsavelmente o seu papel; de Pak Su Rim e O Chong Gum, que dedicaram tudo pela vitória; e de Kim Yon A e de todas as demais atletas.

Nos resultados de vitória absoluta nas sete acirradas partidas — desde os jogos da fase de grupos até a final — esteve firmemente sustentado o esforço da goleira Kim Son Gyong. Nascida como filha mais velha de uma família de trabalhadores comuns da cidade de Sunchon, seu crescimento até tornar-se a goleira da seleção nacional também foi acompanhado pela dedicada mão materna da pátria, que valorizou seu talento — desconhecido até mesmo pelos seus próprios pais — e a guiou passo a passo pelo caminho do desenvolvimento. Por isso, seja quando atuava no Clube de Atletas 25 de abril ou quando treinava na seleção nacional, o que pulsava no coração de Kim Son Gyong, que acumulou dias e meses com a única intenção de retribuir, era a convicção inabalável de que a trave que ela defendia era, em si, o próprio portal da pátria. Como poderíamos medir todo o peso do suor patriótico derramado por nossas adoráveis atletas pela honra da pátria?

A jogadora Ryu Jin Ju, do Clube Esportivo Amnokgang, que sempre encorajou a confiança e o ânimo da equipe em cada treino e partida, guardando profundamente que ela não era apenas um corpo individual, mas parte de um time e uma atleta que carregava a honra da pátria; e Ri Kyong Im, que cumpriu com excelência a missão de organizadora das partidas…

Também nos comoveu a lembrança da pesquisadora de nutrição Ri Chong Hui, que rememorou os dias de treino de nossas jogadoras.

Era o auge do verão, quando mesmo sentada a pessoa suava e a respiração ficava difícil. Mas, segundo ela, nossas atletas não deixaram escapar nem um milímetro do cronograma de treino, mesmo sob o calor sufocante. Até que certo dia, como o horário do jantar havia passado e as atletas não retornaram ao alojamento, Ri Chong Hui foi ao campo de treino — e não pôde deixar de se surpreender. As jogadoras, e até mesmo os treinadores, estavam completamente encharcados, como se tivessem sido apanhados por uma forte chuva, mas em nenhum rosto havia o menor sinal de cansaço.

Quando ela lhes disse com sinceridade que já tinham passado do horário de treino e questionou se precisavam ir tão longe, como responderam nossas jogadoras?

“Elas disseram simplesmente que ainda não haviam ultrapassado seus limites mentais e físicos; que, assim como um soldado que não cumpriu sua missão não pode abandonar a trincheira, elas não poderiam deitar-se antes de cumprir as metas de treino que elas próprias haviam estabelecido.”

O diretor da Seleção Nacional de Futebol, Kim Chol Man, nos disse:

“Ainda são jovens que poderiam estar no colo dos pais buscando carinho, mas, quando as víamos correr pelo campo de treino, ficávamos orgulhosos e surpreendidos. Através delas percebemos que devíamos cumprir plenamente nossas responsabilidades e papéis, e adquirimos a convicção de que conseguiríamos vencer e elevar a honra da pátria.”

E não foram apenas as atletas.

A dedicação distinta dos treinadores e dos funcionários, que sempre compartilharam alegrias e dificuldades com as jogadoras ao longo dos dias de treino, também se tornou um precioso alicerce da vitória.

As atletas afirmaram, em uníssono, que as elevadas exigências e a calorosa sinceridade do técnico principal Pak Song Jin, das treinadoras Ho Sun Hui, Jong Pok Sim e Jong Sok Nam, bem como dos responsáveis do Ministério dos Esportes, foram para elas como uma fonte inesgotável, tornando-se sempre sua força de vontade e sua sabedoria.

Gravando profundamente em seu destino as expectativas da pátria e do povo, dedicando tudo de si pela vitória e pela honra da pátria e vivendo antecipadamente a idade do patriotismo, nossas confiáveis atletas tornaram-se — de forma imponente e inigualável — as legítimas donas da quarta Copa do Mundo, erguendo orgulhosamente a nossa digna bandeira diante do mundo.

Vencer — e com ainda mais euforia!

O mundo, mais uma vez, ficou surpreendido.

Como pôde a equipe da Coreia, formada em sua maioria por jogadoras estreantes, levantar novamente a taça da Copa do Mundo?

E quão revigorante é a resposta das nossas jogadoras a essa pergunta.

Os gols não foram meus, foram do nosso time. Todas nós vencemos porque corremos unidas, colocando acima de nós mesmas a honra da equipe, a honra da pátria…

No presente campeonato, participaram equipes excelentes que haviam se destacado nos torneios realizados por continente. Na Ásia, não foi organizado um torneio separado: quatro equipes foram selecionadas, e a nossa foi escolhida em primeiro lugar pelos destacados resultados alcançados no ano passado. Assim, nossa equipe, formada inteiramente por novas jogadoras sem experiência prévia em competições internacionais, participou diretamente da Copa do Mundo de futebol feminino sub-17. Especialmente, ao contrário do ano anterior, que contou com 16 equipes, o presente torneio teve 24 participantes, o que fez com que tivéssemos de disputar uma partida a mais.

A chefe da delegação, Han Un Gyong, vice-presidenta da Associação de Futebol da República Popular Democrática da Coreia, afirmou:

“Muitos países encaram a organização do treinamento de jovens futebolistas como uma questão vital que determina o desenvolvimento futuro da técnica futebolística, e projetam esse futuro a partir da Copa do Mundo de futebol feminino sub-17. Por isso, numerosos países participaram do torneio e dedicaram grandes esforços para conquistar o título. Assim, esta edição foi realizada em escala maior e de forma ainda mais acirrada que as anteriores.”

O primeiro jogo da fase de grupos, entre nossa seleção e a seleção do México, foi acirrado desde o início. Para compensar a derrota do ano passado, o México preparou-se cuidadosamente para enfrentar nossa equipe. No entanto, mesmo sem poder contar na estreia com a meio-campista Ri Ui Gyong, que estava com febre alta, nossa equipe acelerou ainda mais o ritmo, não dando ao adversário um instante de descanso, lançando ataques consecutivos e conquistando a vitória.

Neste campeonato também foi atribuída, ao final de cada partida, uma premiação para a melhor jogadora entre as duas equipes que haviam se enfrentado. Especialistas em futebol afirmaram que o simples fato de nossas jogadoras terem recebido sete prêmios de melhor jogadora — um para cada uma das sete partidas — demonstra o elevado nível técnico geral do time.

Após a vitória no primeiro jogo, nossa equipe enfrentou Camarões na segunda partida. Infelizmente, nesse jogo sofremos primeiro um gol, devido à força física do adversário. Mas nossas jogadoras fortaleceram a cooperação e demonstraram plenamente sua habilidade. Ri Ui Gyong passou a bola, e Kim Won Sim converteu em gol, igualando o placar e elevando a intensidade da disputa. Poucos segundos antes do apito final, Kim Won Sim marcou novamente e selou a partida.

Ao concluir de forma empolgante o último jogo da fase de grupos contra os Países Baixos, a canção “Somos coreanos” ecoou vigorosamente pelo estádio.

A vice-presidente da Associação de Futebol da República Popular Democrática da Coreia, Ra Mi Ae, declarou que, embora já sentisse emoção ao cantar “Somos coreanos” no próprio país, entoá-la em terra estrangeira, carregando a alegria da vitória, gravou ainda mais fundo em seu coração o orgulho e a dignidade de ser cidadã da grande pátria; relatou também que todas as atletas, desejando fazer com que essa canção significativa — que exalta o orgulho do povo coreano — ressoasse ainda mais alto pelos estádios e pelos céus do mundo, motivaram-se ainda mais.

Nossa equipe avançou para as oitavas de final contra a seleção anfitriã, Marrocos. Naquele dia, o estádio estava lotado de torcedores marroquinos.

A atleta Yun Jin A, que realizou ali tanto funções defensivas como ofensivas, marcando um gol, expressou assim seus sentimentos:

“Diante dos meus olhos, só via nossas jogadoras, vestindo o uniforme vermelho com o emblema da nossa bandeira, transbordando de confiança na vitória. Quanto mais as olhava, mais firme era minha certeza: esta também seria uma partida vencida.”

Assim, em cada jogo, repetidas vezes, nossas jovens atletas estavam convictas da vitória; e, mesmo nas circunstâncias desfavoráveis, correram sorrindo pelos campos de batalha esportivos e derrotaram seus adversários de forma avassaladora.

A partida das quartas de final entre nossa seleção e a seleção japonesa foi a vitória mais empolgante. Desde o início, nossas jogadoras lançaram ataques tão fortes que as adversárias nem tiveram tempo de reagir; aos 38 segundos de jogo já marcávamos o primeiro gol, e logo em seguida nossas atletas, apresentando sucessivas jogadas notáveis, elevaram ainda mais o ímpeto. Ao derrotar categoricamente o Japão por 5 a 1 e avançar para a semifinal, quem mais derramou lágrimas de alegria, sem conseguir contê-las, foi o técnico principal Pak Song Jin.

Muitas pessoas parabenizaram sinceramente a vitória da nossa equipe. Diziam que, mesmo sem terem tempo de recuperar-se da fadiga após cada partida, nossas jogadoras já estavam imediatamente engajadas nos treinos seguintes para a próxima; diziam que a Coreia certamente venceria, que as jogadoras coreanas treinavam tanto de madrugada quanto à noite, que as jovens atletas encaravam o treino com seriedade e responsabilidade — e que atletas assim seriam necessariamente campeãs.

A semifinal contra o Brasil, equipe considerada favorita ao título, foi praticamente uma final antecipada. A seleção brasileira, cujas atletas têm excelente preparo físico e alta habilidade técnica, desta vez não se apoiava em apenas algumas jogadoras, mas sim fortalecia a cooperação entre todas e aprimorava sua capacidade de combinação. Especialistas acreditavam silenciosamente que o Brasil venceria. No entanto, quando nossa seleção, que pressionava a área adversária com ataques intensos, marcou o segundo gol, não houve quem não ficasse surpreso.

Observando nossas atletas, com o orgulho de serem coreanas, de peito erguido, olhando o mundo do alto do pódio — algo que não é fácil de alcançar — especialistas expressaram admiração: diziam que, para aprender futebol, era preciso ir à Coreia; que o mesmo se aplicava ao trabalho dos técnicos; que era incrível como haviam treinado as jogadoras; que custava acreditar que todas aquelas jovens atletas haviam sido formadas do zero. Muitos especialistas e torcedores também afirmavam que tinham certeza da vitória, que sabiam que ganharíamos, que, se não fosse a Coreia a vencer, quem mais poderia ser? E parabenizaram de coração nossa conquista.

O presidente da FIFA declarou que o futebol feminino coreano alcançou um patamar técnico e físico ainda mais elevado em comparação ao ano passado; que nossas atletas haviam apresentado espetaculares cenas de jogo diante do mundo; que o sistema de formação de novas futebolistas estava solidamente estabelecido; e que nosso país realmente dava grande importância ao futebol.

A quarta Copa do Mundo conquistada pelas nossas valorosas jogadoras — que demonstraram plenamente a inquebrantável força espiritual e a coragem do povo coreano!

Essa brilhante vitória, na qual nossas confiáveis jogadoras reafirmaram diante do mundo a dignidade e o prestígio da Coreia Juche, é um feito glorioso de vitórias sucessivas que derrubou completamente os conceitos estabelecidos no futebol internacional.

A quarta Copa conquistada por elas nos mostra claramente:

Se amamos verdadeiramente a nossa mãe-pátria, se desejamos praticar o genuíno patriotismo, então dediquemos nosso suor e nossos esforços, sem poupar nada, à nossa pátria que avança vigorosamente rumo a novas e grandiosas vitórias. Onde quer que estejamos e qualquer que seja o trabalho que realizemos, ergamo-nos com o orgulho dos coreanos e tornemo-nos verdadeiros filhos e filhas que honram o nome e a dignidade de nossa pátria.

Escrito por Ji Hyok Chol, foto de Ri Sol Min

Publicado no diário Rodong Sinmun em 24 de novembro de 2025

Traduzido por Lenan Menezes da Cunha

terça-feira, 18 de novembro de 2025

RPDC 🇰🇵 1-1 🇯🇵 Japão (pênaltis: 4-5)

A RPDC foi eliminada nas oitavas de final da Copa do Mundo sub-17 ao empatar por 1 a 1 com o Japão no tempo normal e ser derrotada por 5 a 4 nos pênaltis, em jogo disputado nesta terça-feira (18), no Campo 4 da Zona Aspire, em Doha. Em um clássico asiático carregado de história e sempre muito físico, a seleção norte-coreana mostrou competitividade, personalidade e momentos de superioridade, mas acabou ficando de fora por detalhes ao fim de uma partida intensa e equilibrada.

O técnico Rim Chol Min manteve a base da equipe que vinha atuando nas últimas rodadas, apostando novamente no ataque Kim Yu Jin (10) e Ri Kang Rim (11), além do meio-campo coordenado defensivamente por So Jin Song (16) e An Jin Sok (6). A postura inicial era de controle territorial e agressividade com a bola, mas um erro defensivo custou caro logo no início.

Aos 4 minutos, após cruzamento de Seguchi pela direita, Mcghee apareceu completamente livre para cabecear e abrir o placar para o Japão, aproveitando falha de marcação. O gol alterou a dinâmica do jogo: os japoneses passaram a adotar postura mais reativa, atraindo a RPDC para o campo ofensivo e buscando transições. A seleção norte-coreana, porém, respondeu bem. Aos 9 minutos, Ri Hyok Gwang (7) levou perigo em cabeceio dentro da área, e, aos 23, Kim Yu Jin (10) arriscou forte chute de fora.

Aos 27, Kim Yu Jin (10) foi derrubado dentro da área e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, aos 31, o camisa 10 bateu firme, mas o goleiro japonês fez grande defesa. Mesmo após o desperdício, a RPDC manteve o ímpeto ofensivo: Kim Yu Jin (10) voltou a finalizar com perigo aos 38, e Ri Hyok Gwang (7) quase empatou aos 44. O primeiro tempo terminou com vantagem mínima do Japão, mas com a RPDC criando as melhores chances após o gol sofrido.

O segundo tempo começou com a mesma dinâmica: a RPDC controlando o ritmo e buscando espaços entre as linhas japonesas. Aos 58, So Jin Song (16) recebeu cartão amarelo, mas dois minutos depois o time já criava outra grande oportunidade, quando Ri Kang Rim (11) obrigou o goleiro a trabalhar. Aos 60, Ri Hyok Gwang (7) finalizou cruzado com muito perigo.

A pressão norte-coreana se transformou em gol aos 67 minutos. Após boa construção, So Jin Song (16) encontrou Ri Hyok Gwang (7) na área, e o capitão finalizou com precisão de perna direita para empatar a partida. A equipe quase virou logo aos 69, com finalização travada de Kim Yu Jin (10).

Depois do empate, o Japão avançou suas linhas e passou a pressionar. Kim Jong Hun (18) fez defesa importante em chute de Wada aos 73, enquanto Asada finalizou com perigo aos 81. A RPDC tentava responder em transições e quase marcou novamente aos 87, em novo cabeceio de Ri Hyok Gwang. Aos 90+1, Rim Chol Min realizou sua única substituição: saiu So Jin Song (16) e entrou Han Il Bok (2). A equipe resistiu ao último ímpeto japonês e levou a decisão para as penalidades.

Nos pênaltis, Ri Hyok Gwang (7) converteu a primeira cobrança, mas Han Il Bok desperdiçou a segunda. O Japão seguiu batendo com precisão e mantendo vantagem. Ri Kang Rim (11) e Kim Yu Jin (10) converteram suas cobranças, porém os japoneses não erraram nenhuma. Na quinta cobrança, mesmo tocando na bola, Kim Jong Hun (18) não conseguiu evitar o gol que definiu a classificação adversária.

Apesar da eliminação, a RPDC deixa o Mundial com atuações de destaque, solidez coletiva e jogadores que demonstraram grande potencial. Faltou eficiência nos momentos decisivos, especialmente nas bolas paradas e nas penalidades, mas a campanha foi honrosa e mostra uma geração promissora que tende a evoluir com experiência internacional.

Jogaram: 18-Kim Jong Hun; 17-Ri Kyong Bong, 3-Choe Chung Hyok, 15-Kim Se Ung, 12-Pak Ryong U; 16-So Jin Song (2-Han Il Bok 90+1'), 6-An Jin Sok, 9-Pak Kwang Song, 7-Ri Hyok Gwang (C), 11-Ri Kang Rim, 10-Kim Yu Jin.

sábado, 15 de novembro de 2025

RPDC 🇰🇵 2-1 🇻🇪 Venezuela

A RPDC garantiu vaga nas oitavas de final da Copa do Mundo sub-17 ao vencer a Venezuela por 2 a 1, em partida realizada neste sábado (15), na Zona Aspire, em Doha. Vinda de atuação irregular na última rodada da fase de grupos, a seleção Chollima entrou em campo determinada e, mostrando força desde os minutos iniciais, conquistou uma vitória importante diante de um adversário que chegava embalado.

O técnico Rim Chol Min retornou à formação das duas primeiras partidas, com Ri Hyok Gwang (7), An Jin Sok (6) e Ri Kang Rim (11) no onze inicial.

A RPDC começou o jogo de forma agressiva e, logo aos 9 minutos, Kim Yu Jin (10) finalizou com perigo dentro da área, dando o tom do que viria a seguir. Quatro minutos depois, aos 13, o camisa 10 abriu o placar em grande estilo: recebeu passe de An Jin Sok (6) e acertou belo chute de fora da área, sem chances para o goleiro venezuelano.

Mesmo em vantagem, a seleção asiática seguiu pressionando e quase ampliou aos 22, quando Pak Kwang Song (9) e Kim Yu Jin (10) finalizaram com perigo na mesma jogada. A insistência se transformou em prêmio aos 27 minutos, quando Pak Kwang Song foi derrubado dentro da área, resultando em pênalti. Na cobrança, aos 31, Kim Yu Jin deslocou o goleiro e marcou seu segundo gol no jogo, ampliando para 2 a 0. A Venezuela tentou reagir, especialmente em bola aérea com Luigi Pagano aos 33, mas o primeiro tempo terminou com controle norte-coreano.

No segundo tempo, o panorama inicial seguiu equilibrado, com a Venezuela buscando reduzir o placar e a RPDC tentando explorar os contra-ataques sem recuar demais. Porém, a pressão venezuelana aumentou, e aos 61 minutos Juan Uribe recebeu dentro da área e finalizou firme para diminuir a vantagem. O gol mexeu emocionalmente com a RPDC, que passou a se defender cada vez mais perto da própria área.

Aos 65, Rim Chol Min realizou a primeira troca, com Han Il Bok (2) entrando no lugar de Ri Hyok Gwang (7), e pouco depois Ri Kang Rim (11) quase marcou aos 70. Entretanto, a partir daí, o time recuou demais, permitindo que a Venezuela controlasse as ações e criasse chances perigosas: Uribe aos 76, Garcia aos 77 e novamente Garcia aos 83 obrigaram Kim Jong Hun (18) a fazer grandes defesas. Aos 80, outra mudança: saiu Ri Kang Rim (11) e entrou Kang Myong Bom (5). A Coreia tentava respirar em contra-ataques esporádicos, como o chute de longa distância de Han Il Bok aos 88, mas a pressão da Vinotinto só aumentou. Já nos acréscimos, Albarran finalizou com perigo e Kim Jong Hun apareceu novamente como destaque para garantir o resultado.

Com o apito final, a RPDC celebrou sua vitória suada diante da seleção sul-americana e vai enfrentar o Japão, que venceu a África do Sul por 3 a 0, na próxima terça-feira (18), pelas oitavas de final.

Jogaram: 18-Kim Jong Hun; 17-Ri Kyong Bong, 3-Choe Chung Hyok, 15-Kim Se Ung, 12-Pak Ryong U; 16-So Jin Song, 6-An Jin Sok, 9-Pak Kwang Song, 7-Ri Hyok Gwang (C) (2-Han Il Bok 65' – 14-Kim Tae Guk 90+1'), 10-Kim Yu Jin, 11-Ri Kang Rim (5-Kang Myong Bom 80').

Naegohyang 🇰🇵 3-0 🇲🇲 ISPE

Pela terceira e última rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões da Ásia de Futebol Feminino 2025–26 (Grupo C), o Naegohyang confirmou a classificação para as quartas de final ao vencer com autoridade o ISPE, de Myanmar, por 3 a 0, em partida disputada no Estádio Thuwunna, em Yangon. Com o resultado, a equipe norte-coreana confirmou a segunda colocação no grupo.

Em relação ao time que iniciou a vitória sobre o Suwon, o técnico Ri Yu Il promoveu uma alteração no meio-campo: saiu Kim Song Ok (8) e entrou Pak Hyon Jong (7), mantendo o sistema 4-4-2, mas com uma formação mais dinâmica. Já na volta para o segundo tempo, Choe Yon A (13) foi substituída por Ri Su Jong (19), reforçando ainda mais o setor ofensivo. A postura foi semelhante à da rodada anterior — domínio territorial, pressão constante e imposição física — mas enfrentando um campo molhado que deixou o jogo mais lento e exigiu maior paciência na construção.

O primeiro tempo teve amplo domínio do Naegohyang, apesar do ritmo travado pelo gramado pesado. A equipe norte-coreana controlou totalmente a posse, enquanto o ISPE pouco ultrapassou o meio-campo. As chances foram aparecendo gradualmente. Aos 9 minutos, uma falta perigosa levantou o primeiro sinal de ameaça. Aos 13, o placar foi finalmente aberto: Pak Hyon Jong (7) encontrou Kim Hye Yong (11) dentro da área, que finalizou com precisão para marcar 1 a 0. O time continuou pressionando, especialmente pelo alto, com boas cabeçadas de Choe Kum Ok (14) aos 32 e aos 45 minutos. Nos minutos finais, Choe Yon A (13) ainda arriscou de fora da área e quase ampliou. Mesmo com domínio absoluto, o placar permaneceu magro até o intervalo.

Na segunda etapa, o Naegohyang voltou ainda mais agressivo. Logo aos 46, Choe Kum Ok (14) finalizou com perigo, anunciando o que seria um tempo de maior intensidade. Aos 57, após cobrança de escanteio de Ri Su Jong (19), a defesa do ISPE falhou no corte e Ri Kum Hyang (3), a capitã, completou para o gol, ampliando o placar. A entrada de Ri Su Jong deu mais velocidade e precisão nas bolas paradas e na armação. Pouco depois, aos 69 minutos, saiu o terceiro gol: Pak Hyon Jong (7), em grande atuação, serviu Kim Kyong Yong (17), que finalizou com categoria e marcou seu primeiro gol na competição. O Naegohyang seguiu controlando o jogo, chegou a marcar com Ri Yu Jong (16) aos 77, mas o gol foi anulado por impedimento. Nos minutos finais, com o placar já decidido, o técnico promoveu novas mudanças para administrar a partida, que terminou com tranquilidade para a equipe norte-coreana.

Foi mais uma atuação sólida do Naegohyang, que, apesar das dificuldades do gramado e do bloqueio muito fechado do ISPE, mostrou paciência, organização e capacidade de adaptação. A equipe não sofreu defensivamente e soube aproveitar os momentos decisivos para construir uma vitória segura. 

No outro jogo do grupo, realizado mais cedo, Tokyo Verdy e Suwon empataram sem gols. Com isso, o Naegohyang termina a fase de grupos na segunda colocação do grupo C, com 6 pontos ganhos em 9 disputados. Foram 2 vitórias e 1 derrota, 6 gols marcados e 4 sofridos.

Os jogos das quartas de final serão disputados nos dias 23 e 24 de março de 2026. O sorteio dos jogos será realizado em janeiro.

Jogaram: 1-Kim Kyong Rim; 4-Ri Myong Gum (33-Kim Un Ju 84"), 5-Ri Sin Ok, 3-Ri Kum Hyang (C), 16-Ri Yu Jong; 34-Pak Ye Gyong (8-Kim Song Ok 60"), 13-Choe Yon A (19-Ri Su Jong 46"), 7-Pak Hyon Jong, 14-Choe Kum Ok; 11-Kim Hye Yong (32-Ri Yong Gyong 71") e 17-Kim Kyong Yong (25-Min Kyong Jin 84").

quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Naegohyang 🇰🇵 3-0 🇰🇷 Suwon

Pela segunda rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões da Ásia de Futebol Feminino 2025–26 (Grupo C), o Naegohyang se recuperou da estreia ruim e conquistou uma vitória maiúscula por 3 a 0 sobre o Suwon, da República da Coreia, em partida disputada no Estádio Thuwunna, em Yangon, capital de Myanmar, sede do grupo.

Em relação à equipe que começou a partida contra o Tokyo Verdy, houve uma mudança na formação titular: saiu Ri Su Jong (19) e entrou Choe Yon A (13), que deu maior mobilidade e intensidade ao meio-campo. O técnico Ri Yu Il manteve o sistema 4-4-2, mas com uma postura muito mais agressiva, pressionando a saída de bola adversária e buscando a recuperação rápida da posse. A diferença de atitude em relação ao jogo anterior ficou clara desde os primeiros minutos.

O primeiro tempo foi de leve domínio norte-creano. O Naegohyang se impôs fisicamente e criou as principais oportunidades. Logo aos 7 minutos, Kim Song Ok (8) arriscou de fora da área e levou perigo. Aos 18, Kim Kyong Yong (17) apareceu bem na área e acertou o travessão, no lance mais perigoso da etapa inicial. Pouco depois, Pak Ye Gyong (34) obrigou a goleira sul-coreana a fazer grande defesa em finalização de dentro da área, e, aos 43, Kim Hye Yong (11) perdeu excelente chance após driblar a goleira. O Suwon teve dificuldade em sair da pressão e pouco ameaçou o gol de Kim Kyong Rim (1).

Na volta do intervalo, o Naegohyang manteve o ritmo e seguiu mais presente no campo de ataque. A equipe chegou a pedir pênalti aos 50 minutos, mas após revisão do VAR, o lance foi mantido sem marcação. A insistência ofensiva foi premiada aos 68 minutos, quando Pak Ye Gyong (34) aproveitou uma sobra após cobrança de escanteio e acertou um belo chute de fora da área, abrindo o placar.

O gol deu confiança à equipe, que passou a controlar completamente o jogo. Pouco depois, aos 73, Choe Kum Ok (14) avançou em velocidade pela esquerda e serviu Ri Su Jong (19), que havia entrado há pouco, para ampliar com um toque preciso de primeira. O Suwon tentou reagir, mas encontrou um sistema defensivo norte-coreano muito sólido, com destaque para a boa atuação de Ri Sin Ok (5) e Ri Kum Hyang (3), que neutralizaram as investidas adversárias.

Nos acréscimos, com o placar controlado, o Naegohyang ainda encontrou espaço para transformar a vitória em goleada. Aos 90+6, último minuto do jogo, Ri Su Jong (19) voltou a marcar, aproveitando uma sobra na área e fechando o resultado.

Foi uma atuação de grande personalidade do Naegohyang, que mostrou evolução tática e mental em relação à partida de estreia. A equipe foi mais compacta, precisa nas transições e eficaz nas finalizações. Com o resultado, o time da RPDC dá um importante passo para a classificação e uma resposta convincente ao desempenho apagado do jogo anterior.

O próximo confronto será com o ISPE, de Myanmar, que perdeu para o Tokyo Verdy pelo placar mínimo nesta quarta-feira (12), no próximo sábado (15).

Jogaram:1-Kim Kyong Rim; 4-Ri Myong Gum, 5-Ri Sin Ok, 3-Ri Kum Hyang (C), 16-Ri Yu Jong, 34-Pak Ye Gyong, 13-Choe Yon A (19-Ri Su Jong 66"), 8-Kim Song Ok (7-Pak Hyon Jong 88"), 14-Choe Kum Ok; 11-Kim Hye Yong e 17-Kim Kyong Yong (35-An Pok Yong 90+4").

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

RPDC 🇰🇵 0-2 🇨🇴 Colômbia

A RPDC encerrou a fase de grupos da Copa do Mundo sub-17 com derrota por 2 a 0 para a Colômbia, em partida realizada nesta segunda-feira (10), no Campo 1 da Zona Aspire. Mesmo já classificada antecipadamente, a seleção norte-coreana entrou em campo buscando manter a invencibilidade, mas acabou superada após um primeiro tempo abaixo do esperado.

O técnico Rim Chol Min, buscando ganhar o meio campo, promoveu mudanças no onze titular e optou pela formação 4-5-1, com Kim Yu Jin (10) como único atacante. A equipe iniciou a partida de forma equilibrada e chegou a criar boas oportunidades nos primeiros minutos, com Pak Kwang Song (9) em cobrança de falta e Han Il Bok (2) em chute perigoso de fora da área.

Porém, a partir dos 15 minutos, a Colômbia passou a controlar mais a posse de bola e a pressionar a defesa norte-coreana. Aos 25, Solarte abriu o placar com um chute de fora da área que desviou em um defensor antes de entrar. Pouco depois, aos 32, Londono ampliou em cobrança de pênalti, deixando a RPDC em situação difícil. Mesmo tentando reagir nos minutos finais da etapa inicial, com boa finalização de Ri Hyok Gwang (7) já nos acréscimos, o placar seguiu inalterado até o intervalo.

No segundo tempo, o técnico coreano retornou à formação dos jogos anteriores com a entrada de Ri Kang Rim (11) no lugar de Kang Myong Bom (5), e a RPDC apresentou uma postura um pouco mais ofensiva. O jogo ficou aberto novamente, com ambas equipes criando suas oportunidades, porém, a vantagem estava do lado colombiano. Logo aos 52, Ri Kang Rim (11) levou perigo e quase proporcionou o gol de Kim Yu Jin (10) no rebote. A equipe buscou pressionar, especialmente com Ri Hyok Gwang (7), que criou boas chances de cabeça e em cruzamentos, mas faltou capricho na hora da conclusão das jogadas. O lance capital foi o pênalti não marcado pelo árbitro aos 58 minutos, que poderia ter mudado o jogo. Por outro lado, a seleção colombiana soube administrar a vantagem e ainda criou chances de perigo para ampliar.

Apesar da considerável melhora no segundo tempo, a Coreia não conseguiu balançar as redes e amargou a derrota que a deixou na terceira colocação do grupo G. 

Mesmo com a derrota, a RPDC encerra a fase de grupos entre as melhores terceiras colocadas e aguarda a definição de seu adversário na fase de 16 avos de final.

Jogaram: 18-Kim Jong Hun; 17-Ri Kyong Bong, 3-Choe Chung Hyok, 15-Kim Se Ung, 12-Pak Ryong U; 16-So Jin Song, 8-Ri Ro Gwon (6-An Jin Sok 38'); 5-Kang Myong Bom (11-Ri Kang Rim 46"), 9-Pak Kwang Song, 2-Han Il Bok (7-Ri Hyok Gwang 38'), 10-Kim Yu Jin.

domingo, 9 de novembro de 2025

Naegohyang 🇰🇵 0-4 🇯🇵 Tokyo Verdy

Pela primeira rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões da Ásia de Futebol Feminino 2025–26 (Grupo C), o Naegohyang estreou com uma pesada derrota por 4 a 0 diante do Tokyo Verdy Beleza, do Japão, em partida disputada no Estádio Thuwunna, em Yangon, capital do Myanmar, sede do grupo.

O técnico Ri Yu Il mandou sua equipe a campo no sistema 4-4-2, com praticamente a mesma composição que disputou a fase preliminar, mas o time norte-coreano praticamente não conseguiu competir. Desde o início, o Tokyo Verdy dominou todas as ações, manteve a posse de bola e impôs o ritmo do jogo, sem dar espaços nem tempo para reação.

O placar foi aberto logo aos 6 minutos, quando Yuzuho Shiokoshi aproveitou rebote da goleira Kim Kyong Rim (1). O domínio japonês seguiu absoluto durante todo o primeiro tempo, com o Naegohyang preso na marcação adversária e sem conseguir construir jogadas ofensivas. A única tentativa mais perigosa veio em chute de Pak Ye Gyong (34), defendido por Shu Ohba.

Na segunda etapa, as substituições não alteraram o panorama do jogo. O Tokyo Verdy seguiu amplamente superior e ampliou o marcador aos 59 minutos com Miharu Shinjo, que finalizou dentro da área. Aos 65, Moka Hiwatari marcou o terceiro após falha de Kim Kyong Rim, e, aos 76, voltou a balançar as redes, fechando a goleada.

Foi uma estreia decepcionante para o Naegohyang, que mostrou fragilidade em todos os setores e foi completamente dominado do início ao fim pela equipe japonesa, muito mais organizada e eficiente.

Com o resultado, o time da RPDC começa sua campanha sem pontos e buscará se recuperar na próxima quarta-feira (12), novamente em Yangon, diante do Suwon, da República da Coreia, que goleou o ISPE, do Myanmar, por 5 a 0.

Jogaram:1-Kim Kyong Rim; 4-Ri Myong Gum, 5-Ri Sin Ok, 3-Ri Kum Hyang (C), 16-Ri Yu Jong; 19-Ri Su Jong (7-Pak Hyon Jong 66"), 34-Pak Ye Gyong, 8-Kim Song Ok (35-An Pok Yong 46"), 14-Choe Kum Ok (13-Choe Yon A 58"); 11-Kim Hye Yong e 17-Kim Kyong Yong.

sábado, 8 de novembro de 2025

RPDC 🇰🇵 3-0 🇳🇱 Holanda

Pela final da Copa do Mundo de futebol feminino sub-17 de 2025, disputada no Marrocos, a RPDC confirmou o favoritismo e conquistou o tetracampeonato mundial ao vencer a Holanda por 3 a 0, no Estádio Olímpico de Rabat.

Atual campeã, a seleção norte-coreana manteve o onze inicial que eliminou o Brasil nas semifinais e voltou a apresentar o futebol envolvente e eficiente que marcou toda a campanha — sete vitórias em sete jogos, contando a final.

O início foi intenso. Aos 2 minutos, Pak Rye Yong (11) finalizou com perigo dentro da área, dando o primeiro aviso. A Holanda respondeu aos 4, com Pennock exigindo boa defesa da goleira Kim Son Gyong (1). A RPDC, porém, foi letal: aos 14 minutos, Kim Won Sim (15) aproveitou erro da defesa holandesa e marcou de cabeça o primeiro gol.

A tática holandesa de jogar no contra-ataque, explorando lançamentos para superar a linha avançada coreana, começou a desandar.

Quatro minutos depois, aos 18, Ri Ui Gyong (7) fez boa jogada pela direita e serviu Pak Rye Yong (11), que finalizou com precisão para ampliar o placar. O domínio coreano continuou, com O Chong Gum (8) e Yu Jong Hyang (10) levando perigo ao gol adversário. Aos 42 minutos, a pressão resultou no terceiro gol: a goleira holandesa tentou afastar, a bola bateu em Ri Ui Gyong (7) e entrou, fechando o primeiro tempo em 3 a 0.

Na segunda etapa, a RPDC controlou o ritmo da partida, administrando a vantagem com segurança. Yu Jong Hyang (10) e Kim Won Sim (15) ainda obrigaram a goleira adversária a fazer boas defesas, enquanto a Holanda pouco ameaçou. A seleção asiática mostrou maturidade e solidez até o apito final, confirmando mais uma grande atuação coletiva e técnica.

Com o resultado, a RPDC conquistou seu quarto título mundial sub-17 (2008, 2016, 2024 e 2025) e o segundo consecutivo, consolidando-se como a maior campeã da história da competição.

Na premiação individual, Kim Won Sim (vice-artilheira da competição com 7 gols) recebeu a Chuteira de Prata e a Bola de Prata, enquanto Yu Jong Hyang (artilheira da competição com 8 gols) ficou com a Chuteira de Ouro e a Bola de Ouro, coroando a superioridade norte-coreana também nos prêmios individuais.

Mais cedo, o México venceu o Brasil nos pênaltis e ficou com o terceiro lugar.

Jogaram: 1-Kim Son Gyong, 17-Kim Su Rim, 3-Ri Jin A (C), 12-Ryu Jin U, 2-Yun Jin A, 8-O Chong Gum, 9-Ri Kyong Im, 11-Pak Rye Yong (16-Ri Ye Rim 82"), 7-Ri Ui Gyong, 15-Kim Won Sim e 10-Yu Jong Hyang.

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

RPDC 🇰🇵 1-1 🇩🇪 Alemanha

Em grande performance, a RPDC conquistou um empate com a Alemanha, atual campeã, e garantiu sua vaga antecipada para a próxima fase da Copa do Mundo sub-17.

Depois de golear El Salvador em um confronto desequilibrado na estreia, a seleção norte-coreana foi a campo nesta sexta-feira (7), pela segunda rodada da fase de grupos, enfrentar a poderosa seleção alemã, que havia ficado apenas no empate com a Colômbia na rodada inicial e, sem intimidar-se, jogou de igual pra igual e conquistou um excelente resultado.

O técnico Rim Chol Min repetiu o mesmo time que goleou El Salvador na estreia, mantendo o esquema 4-4-2. A equipe apresentou novamente boa compactação e intensidade, alternando momentos de pressão alta com linhas mais baixas, e conseguiu neutralizar em boa parte do jogo o poder ofensivo da atual campeã mundial.

A RPDC começou o jogo sem se intimidar. Aos 2 minutos, Ri Hyok Gwang (7) finalizou com perigo dentro da área. Aos 7, Kim Se Ung (15) cabeceou com perigo, e An Jin Sok (6) arriscou de fora aos 11. Kim Yu Jin (10) também chegou perto de marcar aos 26, mas a defesa alemã travou o chute. Aos 41, a RPDC reclamou de um pênalti após revisão do VAR, que acabou não sendo marcado.O goleiro Kim Jong Hun (18) fez sua primeira defesa na partida já nos minutos finais da etapa inicial, em finalização de Staff, e o primeiro tempo terminou empatado em 0 a 0.

A Alemanha, com duas alterações promovidas no intervalo, voltou um pouco mais ligada na partida, dando mais trabalho à defesa norte-coreana. Com insistência e aproveitando-se da desatenção defensiva adversária, a seleção europeia abriu o placar aos 62 minutos, com Mike finalizando dentro da área.

Contudo, a RPDC não se abateu. Kim Yu Jin (10) levou perigo em duas oportunidades, finalizando de fora da área, e Han Il Bok (2) quase empatou aos 69, mas parou na defesa.

Aos 81 minutos, veio o merecido gol  do empate: Han Il Bok (2), que entrou no início do segundo tempo, recebeu de Kim Yu Jin (10) e finalizou com categoria de perna esquerda, sem chances para o goleiro alemão.

A Alemanha até tentou reagir nos minutos restantes, mas parou na defesa norte-coreana, enquanto a seleção asiática ainda flertou com uma virada aproveitando-se dos espaços deixados pelos alemães. Com o apito final, a comemoração foi dos coreanos.

Com o resultado, a RPDC chega a quatro pontos e assegura vaga antecipada na próxima fase. A equipe volta a campo na segunda-feira (10), contra a Colômbia — que ficou no empate sem gols com El Salvador — pela 3ª rodada.

Jogaram: 18-Kim Jong Hun; 17-Ri Kyong Bong (14-Kim Tae Guk 90+3"), 3-Choe Chung Hyok, 15-Kim Se Ung, 12-Pak Ryong U; 6-An Jin Sok, 16-So Jin Song; 9-Pak Kwang Song, 7-Ri Hyok Gwang (C) (2-Han Il Bok 55"), 10-Kim Yu Jin e 11-Ri Kang Rim (5-Kang Myong Bom 79").

Gols

quarta-feira, 5 de novembro de 2025

RPDC 🇰🇵 2-0 🇧🇷 Brasil

Em jogo que exigiu muita entrega física e tática, a RPDC venceu o Brasil por 2 a 0 e garantiu sua vaga na final da Copa do Mundo de futebol feminino sub-17 de 2025.

Depois de golearem o Japão nas quartas de final, as Azaleias Orientais precisaram fazer um jogo de grande entrega para superar a seleção brasileira muito bem organizada e determinada.

Mantendo o tradicional 4-4-2 com a composição tradicional da equipe, a seleção asiática começou melhor, sufocando o Brasil no campo ofensivo com ataques intensos que deram muito trabalho à defesa adversária, com boas participações de Ri Kyong Im (9) e Kim Won Sim (15).

Porém, a seleção brasileira foi aos poucos igualando o jogo e criando também suas oportunidades, como na finalização de Kaylane aos 6 minutos. Contudo, a contusão de Gi Iseppe, que dava trabalho para a lateral Yun Jin A (2), tirou um pouco da força ofensiva brasileira.

Embora o jogo estivesse mais aberto, era a Coreia que chegava com mais perigo. Por outro lado, sem conseguir abrir o marcador e com o adversário preparado para contra-atacar, o risco era constante. Nesse contexto, viu-se um jogo de imposição física com vantagem coreana.

Foi com muito empenho que a seleção norte-coreana retomou a pressão na parte final da primeira etapa, o que acabou sendo crucial. Depois de boas finalizações de Ri Ui Gyong (7) e Kim Won Sim (17), em lance aos 42 minutos, a defensora brasileira usou a mão para bloquear a finalização de Pak Rye Yong (11) e, somente após revisão no VAR, o pênalti foi marcado e a jogadora brasileira foi expulsa. Na cobrança, Yu Jong Hyang (10) converteu e abriu o caminho para a vitória.

Na segunda etapa, em desvantagem numérica e atrás do placar, o Brasil fez grandes esforços para manter o jogo em aberto, com duas alterações promovidas, porém, já aos 7 minutos, Yu Jong Hyang (10) voltou a marcar em finalização colocada dentro da área. 

Com tranquilidade, a Coreia soube administrar a vantagem enquanto o adversário tentava desesperadamente marcar para seguir vivo na partida. Quando foi exigida, a goleira Kim Son Gyong (1) mostrou muita segurança.

Com o apito final, a RPDC pôde comemorar mais uma classificação para a final da Copa do Mundo de futebol feminino sub-17, chegando como grande favorita para levantar o troféu.

O adversário será a Holanda, que venceu o México pelo placar mínimo no outro jogo das semifinais. A partida será realizada no próximo sábado (8) no Estádio Olímpico de Rabat.

Jogaram: 1-Kim Son Gyong, 17-Kim Su Rim, 3-Ri Jin A (C), 12-Ryu Jin U, 2-Yun Jin A, 8-O Chong Gum, 9-Ri Kyong Im, 11-Pak Rye Yong (16-Ri Ye Rim 90"), 7-Ri Ui Gyong, 15-Kim Won Sim (6-Pak Su Rim 90+7") e 10-Yu Jong Hyang (19-Kim Sun Nyo 90+11").

Gols

terça-feira, 4 de novembro de 2025

RPDC 🇰🇵 5-0 🇸🇻 El Salvador

Na estreia na Copa do Mundo sub-17 de 2025, disputada no Catar, a RPDC teve uma atuação convincente e goleou El Salvador por 5 a 0, em partida realizada na Cidade dos Esportes de Doha. A seleção norte-coreana, que retornou ao torneio após oito anos de ausência, confirmou o favoritismo e somou os primeiros três pontos no grupo G, que também conta com Alemanha e Colômbia.

O técnico Rim Chol Min escalou a equipe no esquema 4-4-2, promovendo diversas mudanças em relação à última partida da Copa da Ásia sub-17. A nova formação apresentou boa compactação entre os setores e mostrou certo equilíbrio tanto na defesa quanto no ataque, além de movimentação intensa.

Nos minutos iniciais, a RPDC demonstrou maior organização e controle da posse de bola, ainda que sem criar chances claras. A primeira oportunidade veio aos 13 minutos, quando Ri Hyok Gwang (7) finalizou com perigo dentro da área. Um minuto depois, o gol saiu: Ri Kang Rim (11) fez uma bela jogada individual pela esquerda e finalizou com precisão para abrir o placar, após passe de An Jin Sok (6).

O domínio da seleção Chollima se manteve. Kim Yu Jin (10), destaque ofensivo, levou perigo em boas finalizações, enquanto o goleiro Kim Jong Hun (18) mostrou segurança ao defender chutes de Luis Tobar e Brandon Ramirez. No fim da primeira etapa, o árbitro, após revisão do VAR, marcou pênalti para a RPDC — convertido com tranquilidade por Kim Yu Jin (10), ampliando para 2 a 0 antes do intervalo.

O segundo tempo começou com ritmo intenso. Kim Yu Jin (10) quase marcou aos 46, e Pak Kwang Song (9) obrigou o goleiro salvadorenho a trabalhar logo em seguida. Apesar de El Salvador se arriscar mais no ataque, a RPDC manteve o controle do jogo e ampliou o placar aos 68 minutos: So Jin Song (16) serviu Ri Kang Rim (11), que marcou seu segundo gol na partida.

Com a vantagem consolidada, o técnico Rim Chol Min promoveu substituições, dando oportunidade a jogadores como Ri Ro Gwon (8) e Han Il Bok (2). A equipe manteve o ímpeto ofensivo, e Kim Yu Jin (10) marcou novamente, aos 87, após receber de Pak Kwang Song (9) dentro da área. Já nos acréscimos, Han Il Bok (2) aproveitou rebote do goleiro para marcar o quinto gol e fechar a goleada.

Com o resultado, a RPDC começa o torneio com moral elevada e larga na frente na disputa por uma vaga na próxima fase. Como Alemanha e Colômbia empataram em 1 a 1 no outro jogo do grupo, a seleção norte-coreana termina a primeira rodada na liderança do grupo G. O próximo compromisso será contra a Alemanha, na sexta-feira (7), novamente em Doha.

Jogaram: 18-Kim Jong Hun; 17-Ri Kyong Bong (14-Kim Tae Guk 90+1"), 3-Choe Chung Hyok, 15-Kim Se Ung, 12-Pak Ryong U; 6-An Jin Sok (8-Ri Ro Gwon 78"), 16-So Jin Song; 9-Pak Kwang Song (19-Pak Ju Won 89"), 7-Ri Hyok Gwang (C) (2-Han Il Bok 78"), 10-Kim Yu Jin e 11-Ri Kang Rim (13-Ri Tae Myong 89").

sábado, 1 de novembro de 2025

RPDC 🇰🇵 5-1 🇯🇵 Japão

Pelas quartas de final da Copa do Mundo de futebol feminino sub-17 de 2025, disputada no Marrocos, a RPDC manteve o embalo e garantiu vaga nas semifinais ao golear o Japão por 5 a 1, no Estádio Olímpico de Rabat.  

Atual campeã mundial, a seleção norte-coreana repetiu o time titular que havia goleado o Marrocos nas oitavas e mostrou novamente sua força coletiva e técnica diante de uma das maiores rivais da categoria.

O início foi fulminante. Logo no primeiro minuto, Kim Won Sim (15) invadiu a área e finalizou de perna esquerda para abrir o placar. Pouco depois, aos seis minutos, a camisa quinze fez belo passe para Ri Ui Gyong (7), que concluiu de primeira e ampliou.  

O Japão reagiu rapidamente, diminuindo aos 8 minutos com Konoha Nakamura, que driblou defensoras coreanas e finalizou com precisão dentro da área. Apesar do gol, o domínio da RPDC se manteve, com chances criadas por Ryu Jin U (12), que acertou o travessão em chute de longa distância, e por Yu Jong Hyang (10), que obrigou a goleira japonesa a fazer boa defesa.  

A pressão resultou no terceiro gol aos 22 minutos: após escanteio cobrado por Kim Su Rim (17), Yu Jong Hyang (10) subiu mais alto e marcou de cabeça, fechando o primeiro tempo em 3 a 1.

Na segunda etapa, o Japão tentou adiantar as linhas, mas encontrou uma RPDC sólida defensivamente e muito eficiente nos contra-ataques. Aos 73 minutos, Kim Won Sim (15) voltou a brilhar, driblando a marcadora e finalizando de perna esquerda após passe de O Chong Gum (8), fazendo 4 a 1.  

Com o adversário entregue, ainda deu tempo para o quinto gol, nos acréscimos: Ri Ui Gyong (7) marcou de cabeça após cobrança de escanteio de Yun Jin A (2), definindo o placar em 5 a 1.

Com mais uma atuação convincente, a RPDC mostrou intensidade ofensiva, disciplina tática e poder de decisão. A equipe segue invicta e classificada para as semifinais, mantendo vivo o sonho do bicampeonato mundial consecutivo.

O adversário será o Brasil, que venceu o Canadá nos pênaltis após um empate sem gols no tempo normal, na próxima quarta-feira (5).

Jogaram: 1-Kim Son Gyong, 17-Kim Su Rim, 3-Ri Jin A (C), 12-Ryu Jin U, 2-Yun Jin A, 8-O Chong Gum, 9-Ri Kyong Im, 11-Pak Rye Yong (6-Pak Su Rim 90+4"), 7-Ri Ui Gyong, 15-Kim Won Sim (16-Ri Ye Rim 80") e 10-Yu Jong Hyang (20-Paek So Hyang 90+1").

Gols 

terça-feira, 28 de outubro de 2025

RPDC 🇰🇵 6-1 🇲🇦 Marrocos

Pelas oitavas de final da Copa do Mundo de futebol feminino sub-17 de 2025, disputada no Marrocos, a RPDC confirmou o favoritismo e avançou às quartas de final com uma goleada por 6 a 1 sobre a seleção anfitriã, no Estádio Olímpico de Rabat.

Atual campeã mundial, a equipe norte-coreana manteve o time titular que havia goleado a Holanda na última rodada da fase de grupos, e mais uma vez mostrou superioridade técnica e coletiva desde os primeiros minutos.

A pressão inicial resultou em gol logo aos 3 minutos, com Yu Jong Hyang (10) marcando de cabeça. Pouco depois, aos 10 minutos, Yun Jin A (2) cobrou escanteio e Kim Won Sim (15) desviou para vencer a goleira.

A goleira Kim Son Gyong (1) até apareceu bem aos 18 minutos para evitar o gol marroquino, mas o domínio asiático seguiu. Yu Jong Hyang (10) e Ri Ui Gyong (7) voltaram a criar boas chances.

A vantagem aumentou ainda no primeiro tempo: Ri Kyong Im (9) marcou um belo gol em cobrança de falta aos 42 minutos, e um minuto depois uma defensora marroquina desviou contra o próprio gol, deixando o placar em 4 a 0 antes do intervalo.

Na etapa final, o técnico Pak Song Jin promoveu mudanças, com Ri Hyo Yang (13) e Pak Su Rim (6) entrando para dar fôlego à equipe. A RPDC seguiu controlando as ações e fez o quinto gol aos 71 minutos, em bela cobrançaa de falta de longa distância da capitã Ri Jin A (3).

Pouco depois, Yu Jong Hyang (10) voltou a marcar, aproveitando rebote da goleira para anotar seu segundo gol na partida e o sexto da equipe. O Marrocos ainda descontou aos 89 minutos, com Ferkous, mas o resultado final confirmou a goleada e classificação das Azaleias Orientais.

Com mais uma atuação dominante e coletiva, a RPDC mostrou solidez defensiva, intensidade ofensiva e manteve a invencibilidade na competição. A seleção asiática segue firme na defesa do título mundial e agora aguarda o adversário das quartas de final, que sairá do confronto entre Japão e Colômbia.

Jogaram: 1-Kim Son Gyong, 17-Kim Su Rim, 3-Ri Jin A (C), 12-Ryu Jin U, 2-Yun Jin A, 8-O Chong Gum (13-Ri Hyo Yang, int.), 9-Ri Kyong Im (4-Oh Jin Sim 75"), 11-Pak Rye Yong (20-Paek So Hyang 70"), 7-Ri Ui Gyong (6-Pak Su Rim, int.), 15-Kim Won Sim (19-Kim Sun Nyo 70") e 10-Yu Jong Hyang.

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

RPDC 🇰🇵 5-0 🇳🇱 Holanda

Pela 3ª rodada da Copa do Mundo de futebol feminino sub-17 de 2025, disputada no Marrocos, a RPDC confirmou a liderança do grupo B com uma vitória contundente por 5 a 0 sobre a Holanda, no Campo nº 3 da Academia de Futebol Mohammed VI, em Salé.

Com o resultado, a seleção norte-coreana encerrou a fase de grupos com 100% de aproveitamento — nove pontos em três partidas, nove gols marcados e apenas um sofrido — e avançou às oitavas de final na primeira colocação.

O técnico Pak Song Jin manteve o esquema 4-4-2, com apenas uma alteração em relação ao jogo anterior: Ri Ui Gyong (7) entrou no lugar de Pak Kum Mi (14).

A RPDC iniciou o jogo com grande intensidade e volume ofensivo. Logo aos 4 minutos, Yu Jong Hyang (10) obrigou a goleira holandesa a fazer grande defesa. Em seguida, Ri Ui Gyong (7) e Kim Su Rim (17) também levaram perigo, com a lateral acertando o travessão aos 15 minutos.

A pressão deu resultado: aos 19 minutos, Ri Kyong Im (9) acertou um belo chute de perna esquerda de fora da área, abrindo o placar. Pouco depois, a Holanda teve uma jogadora expulsa após revisão no VAR (26’), e a vantagem numérica ampliou o domínio norte-coreano.

O segundo gol saiu aos 35 minutos — Ri Ui Gyong (7) finalizou após passe de Kim Won Sim (15) pela esquerda, e a bola entrou com desvio da goleira adversária .

Antes do intervalo, Yu Jong Hyang (10) ainda criou mais uma boa chance, mostrando o controle total da equipe asiática.

No segundo tempo, a Holanda tentou reagir, mas parou em boa defesa de Kim Son Gyong (1) logo aos 48 minutos. A RPDC, com tranquilidade, retomou o domínio ofensivo e ampliou aos 66 minutos: Pak Rye Yong (11) cruzou pela direita e Yu Jong Hyang (10) cabeceou para o fundo das redes.

As substituições deram novo fôlego ao time — Ri Hyo Yang (13) e Paek So Hyang (20) entraram bem, e a primeira marcou um golaço de fora da área aos 81 minutos, fazendo 4 a 0.

Pouco depois, Yu Jong Hyang (10) marcou novamente, desta vez em cobrança de pênalti aos 86 minutos, fechando a goleada em 5 a 0.

Com atuação segura e consistente, a RPDC mostrou maturidade tática, aproveitou bem a vantagem numérica e confirmou o favoritismo.

O adversário nas oitavas de final ainda será definido, mas já sabe-se que a partida será disputada em 28 de outubro.

No outro jogo do grupo, o México venceu Camarões por 1 a 0.

Jogaram: 1-Kim Son Gyong, 17-Kim Su Rim, 3-Ri Jin A (C), 12-Ryu Jin U, 2-Yun Jin A, 8-O Chong Gum (13-Ri Hyo Yang 69"), 9-Ri Kyong Im, 11-Pak Rye Yong (6-Pak Su Rim 73"), 7-Ri Ui Gyong (20-Paek So Hyang 73"), 15-Kim Won Sim (16-Ri Ye Rim 69") e 10-Yu Jong Hyang.

terça-feira, 21 de outubro de 2025

RPDC 🇰🇵 2-1 🇨🇲 Camarões

Pela 2ª rodada da Copa do Mundo de futebol feminino sub-17 de 2025, disputada no Marrocos, a RPDC conquistou uma virada dramática sobre Camarões por 2 a 1, no Campo nº 2 da Academia de Futebol Mohammed VI, em Salé.

Após vencer o México na estreia, a atual campeã mundial encontrou mais dificuldades diante de uma equipe africana forte fisicamente e bem posicionada, mas mostrou poder de reação e garantiu a vitória no minuto final.

O técnico Pak Song Jin manteve o esquema 4-4-2 e a mesma composição do onze inicial.

A equipe começou com mais posse e volume ofensivo, criando as melhores chances da primeira etapa. Logo aos 3 minutos, Ri Kyong Jin (9) finalizou com perigo, após duas tentativas bloqueadas. Pak Kum Mi (14) e Pak Rye Yong (11) também levaram perigo em arremates aos 11 e 18 minutos. A RPDC ainda teve um gol de Yu Jong Hyang (10) anulado por impedimento.

Apesar da superioridade territorial, o time mostrou ansiedade na troca de passes e falhou em manter o ritmo. Nos acréscimos, Camarões aproveitou uma rara chegada ao ataque: Tazanou venceu a disputa física com Ryu Jin Ju (12), acertou o travessão e Tiwa marcou no rebote, abrindo o placar aos 47 minutos.

Na segunda etapa, a RPDC voltou mais concentrada e aumentou a pressão; por outro lado, Camarões recuou ainda mais. Ri Kyong Jin (9) e Ri Kyong Im (9) assustaram em finalizações de média distância, e as substituições feitas por Pak Song Jin deram novo fôlego à equipe — especialmente a entrada de Ri Ui Gyong (7), que mudou a dinâmica ofensiva pela esquerda.

Aos 70 minutos, a árbitra recusou marcar pênalti para a RPDC após toque de mão dentro da área, mesmo após consulta ao VAR, mas o empate veio pouco depois: Ri Ui Gyong (7) encontrou Kim Won Sim (15) livre na área, e a camisa 15 finalizou com precisão para empatar aos 75 minutos.

Empurrada pelo bom momento, a seleção norte-coreana manteve o domínio e criou várias chances nos minutos finais. Yu Jong Hyang (10), Ri Ui Gyong (7) e O Chong Gum (8) obrigaram a goleira camaronesa a grandes defesas. A virada veio no último minuto: Ri Ui Gyong (7) fez linda jogada individual pela esquerda e cruzou para Kim Won Sim (15) cabecear com categoria para marcar o gol da vitória.

Com o resultado, a RPDC chegou a seis pontos e, como o México venceu a Holanda pelo placar mínimo na outra partida do grupo B, a seleção norte-coreana garantiu a classificação para as oitavas de final.

Jogaram: 1-Kim Son Gyong, 17-Kim Su Rim, 3-Ri Jin A (C), 12-Ryu Jin U, 2-Yun Jin A, 8-O Chong Gum, 9-Ri Kyong Im, 11-Pak Rye Yong (16-Ri Ye Rim 52"), 14-Pak Kum Mi (7-Ri Ui Gyong 66"), 15-Kim Won Sim e 10-Yu Jong Hyang.

Gols

sábado, 18 de outubro de 2025

RPDC 🇰🇵 2-0 🇲🇽 México

Pela 1ª rodada da Copa do Mundo de futebol feminino de 2025, disputada no Marrocos, a RPDC começou sua campanha com uma vitória segura sobre o México por 2 a 0, no Campo nº 1 da Academia de Futebol Mohammed VI, em Salé.

Atual campeã mundial e maior vencedora da competição, a seleção norte-coreana confirmou o favoritismo e dominou as ações desde os primeiros minutos, sobressaindo-se principalmente na parte física. O novo técnico, Pak Song Jin, optou por um tradicional esquema 4-4-2 com marcação alta e pressão na saída de bola adversária, o que funcionou na primeira etapa.

O time começou com tudo e abriu o placar logo aos 3 minutos, com Yu Jong Hyang (10), que ganhou na disputa com as defensoras e finalizou com precisão dentro da área após passe de Kim Won Sim (15). A pressão continuou, com boas finalizações de Pak Rye Yong (11) e Ri Kyong Im (9), até que, aos 28 minutos, os papéis se inverteram: Kim Won Sim (15) recebeu belo passe de Yu Jong Hyang (10) pela esquerda e ampliou a vantagem. O México tentou responder em bolas paradas, mas parou nas boas intervenções da goleira Kim Son Gyong (1). Antes do intervalo, Jong Hyang (10) ainda teve boa chance, mas a goleira adversária salvou.

Na segunda etapa, o ritmo da partida caiu. O México passou a ter mais posse e explorou bastante o lado esquerdo da defesa norte-coreana, que já mostrava-se frágil desde a primeira etapa. Com isso, Kim Son Gyong (1) teve boas participações, com destaque para a defesa em chute de Reyes aos 61 minutos. A RPDC respondeu em finalizações de Yu Jong Hyang (10) e O Chong Gum (8), que levaram certo perigo à meta mexicana. Sem muito fôlego ou criatividade na parte final, a seleção norte-coreana administrou o jogo até o apito final e garantiu os primeiros três pontos na competição.

No outro jogo do grupo, a Holanda venceu Camarões por 4 a 3, em uma partida movimentada. Com isso, as Azaleias Orientais assumem a primeira colocação do grupo B.

O próximo adversário da RPDC será Camarões, pela segunda rodada, em partida que pode valer a classificação antecipada para as quartas de final.

Jogaram: 1-Kim Son Gyong, 17-Kim Su Rim, 3-Ri Jin A (C), 12-Ryu Jin U, 2-Yun Jin A, 8-O Chong Gum, 9-Ri Kyong Im, 11-Pak Rye Yong (20- Paek So Hyang 90"), 14-Pak Kum Mi (16-Ri Ye Rim 40"), 15-Kim Won Sim e 10-Yu Jong Hyang

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Ato comemorativo pelo 80º aniversário da inauguração do Estádio Kim Il Sung

Foi realizado, em 13 de outubro, um ato comemorativo pelo 80º aniversário da inauguração do Estádio Kim Il Sung.

Participaram do evento funcionários do Ministério do Esporte e do próprio estádio, assim como seus empregados.

O diretor do Estádio Kim Il Sung, camarada Ri Yong Chol, apresentou o informe comemorativo.

No informe, ele destacou que a celebração do 80º aniversário do estádio ocorre em um momento de grande importância, quando o país está acelerando a marcha de todo o povo rumo ao 9º Congresso do Partido, e saudou o 80º aniversário da fundação do glorioso Partido do Trabalho da Coreia.

Ele ressaltou que os 80 anos de história do estádio são marcados pela dedicação imortal, esforço e amor dos grandes homens sem igual que se empenharam no desenvolvimento do esporte e na vida cultural e esportiva do povo.

O orador mencionou que o grande Líder camarada Kim Il Sung, mesmo nas difíceis condições do período pós-guerra, tomou medidas para a reconstrução do estádio com base na Decisão nº 2 do Comitê de Recuperação da cidade de Pyongyang, visitando o local mais de dez vezes e resolvendo todos os problemas surgidos durante a construção.

Ele também destacou que o grande Dirigente camarada Kim Jong Il, ao conduzir pessoalmente a reforma e ampliação do estádio, ergueu com liderança enérgica um centro esportivo e cultural moderno, concedendo grande atenção ao renomear o Estádio Moranbong para Estádio Kim Il Sung. Além disso, estabeleceu o dia 14 de outubro de 1945, quando Kim Il Sung proferiu o histórico discurso sobre a construção da nova Coreia, como data oficial da fundação do estádio.

O informe mencionou ainda que o estimado camarada Secretário-Geral, em 14 de abril de 2012, compareceu ao estádio para participar do ato central em comemoração ao centenário do grande Líder, oferecendo valiosas orientações sobre a gestão e operação do estádio. Aponta também que ele assistiu a várias partidas de futebol com os cidadãos da capital, esclarecendo claramente as tarefas e métodos para aprimorar a gestão do estádio.

Foi destacado que o estimado camarada Secretário-Geral orientou pessoalmente inúmeros planos e projetos relacionados à reforma e manutenção do estádio, conduzindo com sabedoria sua modernização de acordo com o padrão de civilização socialista.

O orador afirmou que, sob a sábia liderança e cuidadosa atenção dos grandes líderes, o Estádio Kim Il Sung contribuiu ativamente, ao longo de 80 anos, para o desenvolvimento do esporte e para a melhoria da vida cultural e esportiva do povo.

Ele enfatizou que todos os funcionários e empregados devem seguir a ideia do Partido sobre a valorização do esporte, aprimorar ainda mais a gestão e operação do estádio e enaltecer a glória da unidade relacionada com os feitos de liderança.

Destacou também a necessidade de fortalecer o movimento patriótico socialista e o movimento de massas revolucionário, incrementar continuamente a capacidade científica e tecnológica própria, modernizar as instalações esportivas e elevar o nível de operação do estádio.

Por fim, o orador sublinhou que todos os funcionários e empregados devem dedicar-se de todo o coração à orientação e à ideia do grande Partido, participando de maneira mais ousada, concreta e disciplinada da grandiosa luta para abrir corajosamente uma nova era de esplendor integral do país.

domingo, 31 de agosto de 2025

Naegohyang 🇰🇵 5-0 🇹🇼 🇨🇳 Kaohsiung Attackers

Pela 3ª rodada da fase preliminar da Liga dos Campeões da Ásia de futebol feminino 2025–26 (Grupo D), o Naegohyang voltou a campo neste domingo (31) e confirmou a classificação para a fase final da competição ao vencer o Kaohsiung Attackers, de Taiwan (China), por 5 a 0, no Estádio Nacional, em Vientiane, no Laos.

Para esta partida, o técnico Ri Yu Il manteve praticamente a mesma base da estreia, com apenas uma alteração: a entrada de Kim Song Ok (8) no meio-campo no lugar de Pak Hyon Jong (7). A equipe se apresentou novamente no 4-4-2, impondo intensidade ofensiva desde os primeiros minutos.

O domínio ficou evidente logo de início. Com apenas um minuto, Jong Kum (31) recebeu passe de Kim Song Ok (8), avançou em velocidade e finalizou com precisão para abrir o placar. Pouco depois, aos 7 minutos, Ri Su Jong (19) ampliou ao receber lançamento de Pak Ye Gyong (34), ganhar na força da defensora e balançar as redes. Aos 10, Jong Kum voltou a marcar, desta vez de cabeça, após cruzamento de Ri Yu Jong (16). A atacante completou seu hat-trick aos 22 minutos, aproveitando rebote da goleira depois de chute de Kim Kyong Yong (17).

No segundo tempo, mesmo com as substituições realizadas, o Naegohyang seguiu controlando o jogo. Aos 77 minutos, Pak Son A (9), que havia entrado na etapa complementar, fez cruzamento rasteiro da esquerda para Ri Yong Gyong (32) marcar o quinto e último gol da partida.

Com o resultado, o Naegohyang fechou a fase preliminar com 100% de aproveitamento: três vitórias, 23 gols marcados e nenhum sofrido, garantindo a liderança do Grupo D e a vaga na fase final da competição, que contará com fase de grupos e depois mata-mata.

No outro jogo do grupo, o RTC (Butão) venceu o Master (Laos) por 5 a 0.

Jogaram: 1-Kim Kyong Rim, 4-Ri Myong Gum (2-Yu Il Hyang 62"), 5-Ri Sin Ok, 3-Ri Kum Hyang (C), 16-Ri Yu Jong (6-Song Sun 85"), 19-Ri Su Jong, 34-Pak Ye Gyong, 8-Kim Song Ok, 14-Choe Kum Ok (22-Pak Hyo Son 46"), 31-Jong Kum (32-Ri Yong Gyong 46") e 17-Kim Kyong Yong (9-Pak Son A 62").

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Naegohyang 🇰🇵 7-0 🇧🇹 RTC

Pela 2ª rodada da fase preliminar da Liga dos Campeões da Ásia de futebol feminino 2025–26 (Grupo D), o Naegohyang voltou a campo nesta quinta-feira (28) e conquistou mais uma vitória imponente, desta vez por 7 a 0 sobre o RTC, do Butão, no Estádio Nacional, em Vientiane, no Laos.

Para esta partida, o técnico Ri Yu Il manteve a equipe em formação 4-4-2, apostando na postura ofensiva para decidir a partida o quanto antes.

O Naegohyang demorou um pouco mais a abrir o marcador em relação à estreia, mas manteve o controle absoluto da partida. Aos 12 minutos, Ri Su Jong (19) encobriu a goleira após excelente lançamento de Pak Hyon Jong (7), inaugurando o placar. Dois minutos depois, foi a vez de Kim Song Ok (8) ampliar dentro da área após lançamento de Jong Kum (31). O terceiro veio aos 24, com a própria Jong Kum (31) finalizando com firmeza na pequena área após cruzamento rasteiro de Ri Yu Jong (16). Já aos 45 minutos, Pak Hyo Son (22), que havia acabado de entrar no jogo, recebeu lançamento de Ri Su Jong (19) e encobriu a goleira para marcar o quarto.

Na etapa final, o domínio seguiu absoluto. Aos 65, Ri Yu Jong (16) apareceu no ataque e concluiu com precisão e força após linda troca de passes. O sexto veio aos 84 minutos, com a capitã Ri Kum Hyang (3) marcando de cabeça após escanteio cobrado por Yu Il Hyang (2). Dois minutos depois, Pak Hyo Son (22) voltou a balançar as redes, dessa vez completando cruzamento da direita feito por Ri Hyon Gyong (15), fechando o placar em 7 a 0.

Com o resultado, o Naegohyang mantém 100% de aproveitamento e lidera o Grupo D com duas vitórias, 18 gols marcados e nenhum sofrido, confirmando sua enorme superioridade até aqui na fase preliminar.

O próximo compromisso será no domingo (31), contra o Kaohsiung Attackers, de Taiwan (China), que venceu o Master, do Laos, por 5 a 0, também nesta quinta-feira (28).

Jogaram: 1-Kim Kyong Rim, 2-Yu Il Hyang, 3-Ri Kum Hyang (C), 5-Ri Sin Ok, 16-Ri Yu Jong, 7-Pak Hyon Jong, 19-Ri Su Jong (32-Ri Yong Gyong 62"), 8-Kim Song Ok (15-Ri Hyon Gyong 81"), 25-Min Kyong Jin (22-Pak Hyo Son 42"), 14-Choe Kum Ok (9-Pak Son A 46") e 31-Jong Kum.

Gols

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Naegohyang 🇰🇵 11-0 🇱🇦 Master

Pela 1ª rodada da fase preliminar da Liga dos Campeões da Ásia de futebol feminino 2025–26 (Grupo D), o Naegohyang estreou em competições continentais com uma vitória imponente por 11 a 0 sobre o Master, do Laos, no Estádio Nacional, em Vientiane, capital laosiana.

Para esta partida, o técnico Ri Yu Il mandou sua equipe a campo na formação 4-4-2 com postura bastante ofensiva, composta por jogadoras de classe mundial como Ri Kum Hyang (3), Choe Kum Ok (14) e Kim Kyong Yong (17).

O Naegohyang começou a partida em ritmo avassalador e abriu o marcador logo no primeiro minuto, quando Jong Kum (31) aproveitou falha da goleira adversária e fez o primeiro. Na sequência, Kim Kyong Yong (17) ampliou com finalização precisa após passe de Choe Kum Ok (14). Aos 12 minutos, a Choe Kum Ok (14) apareceu para marcar de primeira após cruzamento de Jong Kum (31). Pouco depois, foi a vez de Kim Kyong Yong (17) marcar de cabeça após cruzamento de Ri Yu Jong (16), e, aos 18, Choe Kum Ok (14) também completou de cabeça novo passe da meia-atacante que jogou de lateral-esquerda. Ainda antes do intervalo, Ri Su Jong (19) lançou Choe Kum Ok (14), que concluiu com categoria para assinalar o sexto gol.

Na segunda etapa, as substituições deram novo fôlego ao ataque. Kim Un Ju (33) marcou logo aos 52 minutos, aproveitando rebote da goleira. Aos 74, Min Kyong Jin (25) finalizou com firmeza dentro da área, e, no minuto seguinte, Pak Ye Gyong (34) marcou um belo gol em chute de fora da área. A atacante voltou a marcar aos 85, completando cruzamento de Min Kyong Jin (25). Nos acréscimos, foi a vez da própria Min Kyong Jin (25) fechar a goleada, de cabeça após escanteio cobrado por Pak Ye Gyong (34).

Com ampla vantagem, o Naegohyang cadenciou o ritmo, trocando passes e controlando o jogo com total tranquilidade, confirmando a imensa superioridade sobre o adversário.

Com o resultado, a equipe norte-coreana assume a liderança do grupo já que na outra partida o Kaohsiung Attackers de Taiwan (China) venceu o RTC (Butão) por apenas 2 a 0.

O próximo compromisso, pela segunda rodada, será na quinta-feira (28), contra o RTC.

Jogaram: 1-Kim Kyong Rim, 4-Ri Myong Gum (33-Kim Un Ju 40"), 5-Ri Sin Ok, 3-Ri Kum Hyang (C), 16-Ri Yu Jong (2-Yu Il Hyang 46"), 19-Ri Su Jong, 34-Pak Ye Gyong, 7-Pak Hyon Jong (8-Kim Song Ok 40"), 14-Choe Kum Ok (25-Min Kyong Jin 46"), 31-Jong Kum (9-Pak Son A 57") e 17-Kim Kyong Yong

Gols

domingo, 10 de agosto de 2025

RPDC 🇰🇵 11-0 🇳🇵 Nepal

Com uma atuação dominante e contando com a inspirada artilheira Ho Kyong, a RPDC goleou o Nepal por 11 a 0, neste domingo, no Estádio Changlimithang, em Thimphu, pela terceira rodada do Grupo A das eliminatórias para a Copa da Ásia de futebol feminino sub-20 de 2026.

O placar começou a ser construído logo aos dois minutos, quando Ho Kyong (10) recebeu de Jon Il Chong (7) e abriu o marcador. A camisa 10 ampliou aos 12, encobrindo a goleira, e fez o terceiro aos 24, de cabeça, após cruzamento de Ri Ye Gyong (5). Pouco depois, Ri Su Jong (9) deu lugar a Son Jo Ye (23), mas o ritmo ofensivo se manteve: aos 36, Ho Kyong (10) marcou o quarto, em assistência de Pak Ok I (6), e, aos 41, anotou o quinto, novamente de cabeça após cruzamento de Pak Ok I (6).

Na volta do intervalo, Pak Ok I (6) fez o sexto gol, aos 48, aproveitando rebote da goleira Lila Joshi, que já havia evitado outros lances perigosos. Aos 53, foi a vez de Choe Chong Gum (20) ampliar, e, cinco minutos depois, Pak Ok I (6) e Choe Yon A (13) foram substituídas por Oh Jong Song (22) e Pak Son Gyong (4), com a equipe reduzindo a intensidade. Mesmo assim, a seleção norte-coreana ainda acertou duas bolas no travessão.

Aos 88, a zagueira Jong Pok Yong (3) apareceu no ataque para fazer o oitavo, completando lançamento de Ri Ye Gyong (5). Nos acréscimos, Choe Chong Gum (20) marcou na pequena área (91’) e, de fora da área, fechou seu hat-trick (95’). No último lance, Pak Son Gyong (4) aproveitou rebote da disputa entre Ho Kyong (10) e a goleira para fechar o placar em 11 a 0.

Com o resultado, a RPDC conquista, com folga, a primeira colocação do grupo A das eliminatórias para a Copa da Ásia de futebol feminino sub-20 de 2026 e, consequentemente, a classificação.

No outro jogo do grupo, Arábia Saudita venceu Butão por 2 a 1.

Jogaram: 21-Pak Ju Gyong; 5-Ri Ye Gyong, 17-Ri Kuk Hyang, 3-Jong Pok Yong, 20-Choe Chong Gum; 13-Choe Yon A (4-Pak Son Gyong 58'), 08-So Ryu Gyong, 6-Pak Ok I (C) (22-Oh Jong Song 58'), 7-Jon Il Chong; 10-Ho Kyong e  9-Ri Su Jong (23-Son Jo Ye 30'; 16-Yom Chol Nim 72").

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

RPDC 🇰🇵 10-0 🇧🇹 Butão


Pela 2ª rodada das eliminatórias para a Copa da Ásia de futebol feminino sub-20 de 2026, a RPDC reafirmou sua supremacia ao golear a seleção butanesa por 10 a 0, no Estádio Changlimithang, em Thimphu, capital do Butão.

Para esta partida, o técnico Han Chol Hak promoveu três mudanças no time titular em relação à estreia: a goleira Choe Jin Sim (1) entrou no lugar de Pak Ju Gyong (21), Jon Sin Ye (2) assumiu a lateral no lugar de Ri Ye Gyong (5) e Ho Kyong (10) começou no ataque no lugar de Ri Su Jong (9).

O time começou com tudo e abriu o placar logo aos 2 minutos, com Choe Yon A (13), que finalizou com precisão dentro da área após passe de Ho Kyong (10). Aos 12 minutos, Ro Un Hyang (19) marcou um belo gol de fora da área, ampliando a vantagem. A capitã Pak Ok I (6) também marcou aos 21 minutos, após belo cruzamento de Ro Un Hyang (19), e Kang Ryu Mi (12) fez o quarto aos 31 minutos, driblando as adversárias e finalizando com precisão. Quatro minutos depois, Ho Kyong (10) driblou a marcadora para fazer o quinto gol ainda no primeiro tempo. Apesar do placar dilatado, a goleira butanesa teve boas intervenções, especialmente na primeira etapa, evitando um resultado ainda mais expressivo.

Na segunda etapa, a RPDC continuou impondo seu ritmo. Aos 49 minutos, Jon Il Chong (7) acertou um belo chute colocado de fora da área para o sexto gol. Cinco minutos depois, So Ryu Gyong (8) marcou um lindo gol em cobrança de falta. Aos 57 minutos, Jon Il Chong (7) voltou a marcar, concluindo dentro da área após passe rasteiro de Choe Yon A (13). A goleadora Ho Kyong (10) fez o nono gol aos 60 minutos, aproveitando cruzamento, e completou o hat-trick aos 65 minutos, fechando a goleada.

Após o décimo gol, a RPDC diminuiu o ritmo e passou a trocar passes com tranquilidade, controlando a posse de bola até o apito final.

No outro jogo do grupo, Nepal venceu a Arábia Saudita pelo placar mínimo

Jogaram: 1-Choe Jin Sim; 2-Jon Sin Ye, 3-Jong Pok Yong, 17-Ri Kuk Hyang, 14-Pak Il Sim (4-Pak Song Gyong 58"); 19-Ro Un Hyang (7-Jon Il Chong 40"), 13-Choe Yon A (23-Son Jo Ye 40"), 6-Pak Ok I (C) (9-Ri Su Jong 62"), 11-Choe Rim Jong, 12-Kang Ryu Mi (8-So Ryu Gyong 40") e 10-Ho Kyong.

O próximo adversário será o Nepal, no domingo (10), pela terceira e última rodada. Um empate já garante a primeira colocação do grupo A, junto com a classificação que já está praticamente assegurada.

Gols

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

RPDC 🇰🇵 15-0 🇸🇦 Arábia Saudita

Pela 1ª rodada das eliminatórias para a Copa da Ásia de futebol feminino sub-20 de 2026, a RPDC mostrou por que é a atual campeã asiática e mundial da categoria ao golear a Arábia Saudita por 15 a 0, no Estádio Changlimithang, em Thimphu, capital do Butão, país-sede do grupo A. A partida marcou também a estreia do técnico Han Chol Hak, que assumiu o comando após Ri Song Ho ser promovido à seleção principal.

A seleção norte-coreana abriu o placar logo aos 2 minutos, com Choe Rim Jong (11), que aproveitou uma sobra dentro da área e finalizou com precisão. Pouco depois, aos 5 minutos, Pak Ok I (6) invadiu a área e ampliou o marcador. A pressão seguiu intensa: aos 16 minutos, Kang Ryu Mi (12) fez linda jogada individual para marcar o terceiro, enquanto aos 22 minutos Pak Ok I (6) balançou as redes novamente, desta vez com belo chute de perna esquerda após assistência de Kang Ryu Mi (12).

O massacre continuou: Ri Su Jong (9) marcou duas vezes em sequência, aos 28 minutos, após belo passe de Choe Yon A (13), e aos 31 minutos, de cabeça após cruzamento de Ri Ye Gyong (5). Ainda no primeiro tempo, Ro Un Hyang (19) acertou dois chutes de longa distância, aos 39 e 45 minutos, ampliando a vantagem para 9 a 0 antes do intervalo.

Mesmo com diversas alterações no intervalo, o ritmo se manteve forte: aos 42 minutos do primeiro tempo (ainda na etapa inicial), Kang Ryu Mi (12) fez seu segundo gol, e logo no início do segundo tempo, aos 48 minutos, marcou novamente, chegando ao hat-trick. Aos 50 minutos, So Ryu Gyong (8) marcou após assistência de Jon Il Chong (7), e quatro minutos depois Ri Ye Gyong (5) acertou uma bela finalização de fora da área.

O show de golaços continuou com Choe Chong Gum (20), que acertou dois chutes de longa distância, aos 57 e 69 minutos. Já na reta final, Pak Ok I (6) marcou seu terceiro gol aos 82 minutos, fechando a goleada histórica em 15 a 0.

Com ampla vantagem no placar, a equipe reduziu o ritmo nos minutos finais, apenas administrando a posse de bola para se poupar para os próximos jogos.

Jogaram: 21-Pak Ju Gyong; 5-Ri Ye Gyong, 17-Ri Kuk Hyang (16-Yom Chol Nim 46"), 3-Jong Pok Yong, 14-Pak Il Sim; 19-Ro Un Hyang (7-Jon Il Chong 46"), 13-Choe Yon A (8-So Ryu Gyong 46"), 6-Pak Ok I (C), 11-Choe Rim Jong (20-Choe Chong Gum 46"), 12-Kang Ryu Mi e 9-Ri Su Jong (22-Oh Jong Song 46").

No outro jogo do grupo, Butão e Nepal empataram em 1 a 1. A Mongólia, que estava inicialmente no grupo, desistiu da competição.

O próximo compromisso será contra o Butão, na sexta-feira (8), pela segunda-rodada.

domingo, 3 de agosto de 2025

Estrelas que não brilharam na Copa do Mundo de 2014

A cada quatro anos, os fãs de futebol aguardam ansiosamente a Copa do Mundo, esperando que as estrelas que amam brilhem ainda mais junto com o torneio.

No entanto, na Copa do Mundo de 2014, muitas dessas estrelas sequer conseguiram abrir suas asas e tiveram que deixar o Brasil antes do esperado.

Quem foram esses jogadores representativos?

Talvez seja possível colocar o capitão da equipe de Portugal, Cristiano Ronaldo, no primeiro lugar dessa lista.

Nos últimos anos, entre os fãs de futebol, houve debates acalorados sobre quem é o jogador mais excepcional: Messi ou Cristiano Ronaldo.

A intensa disputa entre esses dois jogadores, cujo nível técnico é praticamente impossível de comparar, gerou também uma competição por gols, e os confrontos entre o Barcelona de Messi e o Real Madrid de Cristiano Ronaldo se tornaram os mais acirrados do cenário do futebol europeu.

Entretanto, nessa disputa, Messi conquistou vantagem ao receber quatro vezes o cobiçado prêmio Bola de Ouro, e somente no ano passado Cristiano Ronaldo pôde, pela segunda vez em sua carreira, ser agraciado com esse troféu.

Até mesmo antes do início da Copa do Mundo deste ano, o interesse dos fãs pela seleção de Portugal, da qual Cristiano Ronaldo fazia parte, era enorme.

No entanto, no dia 17 de junho (16 de junho no Brasil), na primeira partida da fase de grupos contra a Alemanha, a seleção portuguesa sofreu quatro gols consecutivos e, junto com ela, o nome de Cristiano Ronaldo, que não conseguiu apresentar nenhum bom desempenho, acabou sendo rapidamente soterrado.

A segunda partida era a última chance de Portugal manter a esperança de avançar para a próxima fase, mas nem Cristiano Ronaldo nem seus companheiros conseguiram encontrar uma saída.

A imagem dele ajustando repetidamente a braçadeira de capitão dava a impressão de um esforço desesperado para levantar uma equipe que parecia prestes a desmoronar, mas, sozinho, ele não tinha como salvar o destino já selado do time.

Assim, com o fim da fase de grupos, a participação no palco da Copa do Mundo do ganhador da Bola de Ouro da FIFA terminou ali mesmo.

Entre as estrelas que partiram deixando tristeza no coração dos fãs estava também o goleiro da seleção espanhola, Iker Casillas.

Reconhecido mundialmente como um dos melhores goleiros da atualidade, Iker Casillas viu, neste torneio, as expectativas do treinador e dos jogadores de sua equipe desmoronarem por completo.

Em competições internacionais anteriores, nas quais a seleção espanhola conquistou três títulos, Casillas havia se tornado o último e mais confiável bastião da equipe.

Entretanto, já na primeira partida da fase de grupos contra a Holanda, ele cometeu erros graves.

Somente nessa partida, ele permitiu cinco gols, e contra o Chile não conseguiu defender mais dois.

Na Copa de quatro anos atrás, rumo ao título, ele havia sofrido apenas dois gols em sete partidas.

Comparado àquela realidade, o que se viu hoje é algo simplesmente inacreditável.

Seria por causa de seu estado físico? Ou pela idade?

Lágrimas se acumularam nos olhos de Casillas.

Será que ele conseguiria voltar a este palco daqui a quatro anos?

A cena dolorosa de vê-lo deixar o campo chorando ficará por muito tempo na memória dos torcedores.

O sonho de Andrea Pirlo, da seleção italiana, de conquistar a Copa do Mundo pela segunda vez em sua carreira também foi destruído no Brasil.

As pessoas ainda devem se lembrar do meio-campista que, na Copa do Mundo de 2006, marcou um belíssimo gol de longa distância contra a seleção de Gana.

Esse jogador era Andrea Pirlo.

Contribuindo enormemente para a conquista da Itália em 2006 e tendo atuações brilhantes em outras partidas, ele passou a ser chamado no mundo do futebol de um dos grandes mestres do meio-campo.

Neste torneio, muitos fãs esperavam ver novamente seu excelente futebol, mas Pirlo, que era praticamente a última esperança dos torcedores italianos, não conseguiu brilhar no confronto final contra o Uruguai, e a seleção italiana, assim como em 2010, acabou sendo eliminada ainda na fase de grupos da Copa de 2014.

O capitão da seleção inglesa, Steven Gerrard, também se despediu do torneio, carregando lembranças amargas, sem conseguir chegar àquilo que seria o ponto final de sua carreira como jogador: uma boa campanha em uma Copa do Mundo.

Junto com isso, sua trajetória de 14 anos como jogador da seleção nacional também chegou ao fim, tendo o jogo contra a Costa Rica, sua 114ª partida, como encerramento.

Para ele, a partida contra o Uruguai se tornou a mais dolorosa de toda a sua carreira.

O erro que cometeu naquele jogo foi enorme.

Na partida decisiva que definiria se avançariam ou não para a próxima fase, aos 86 minutos, ao tentar cortar de cabeça um longo lançamento do goleiro uruguaio, acabou oferecendo a Luis Suárez uma chance de gol perfeita, resultando na derrota da Inglaterra no segundo jogo e na eliminação precoce, sendo a primeira equipe a cair do grupo.

Essa foi a 113ª partida de Gerrard pela seleção.

Experimentando derrotas amargas e despedindo-se precocemente da Copa do Mundo, as imagens dessas estrelas partiram o coração dos torcedores e, ao mesmo tempo, levantaram a seguinte pergunta:

Por que seleções que contavam com jogadores do nível de um atacante mundialmente reconhecido como Cristiano Ronaldo ou um goleiro de classe mundial como Iker Casillas foram as primeiras a serem eliminadas?

É claro que parte da responsabilidade recai sobre os treinadores, mas isso também reflete outro aspecto do mundo do futebol.

Houve um tempo, na história das Copas do Mundo, em que o destino de uma equipe era fortemente determinado pelo desempenho individual de jogadores excepcionais.

Se, em 1954, a seleção húngara liderada por Puskás derrotou o Brasil por 4 a 2 nas quartas de final e chegou à decisão, em 1958, o francês Fontaine marcou 13 gols em uma única edição do torneio, contribuindo enormemente para levar sua equipe ao terceiro lugar.

Ele próprio tornou-se o detentor do recorde de maior número de gols em uma única Copa do Mundo, e esse recorde permanece inalterado até hoje, mais de meio século depois.

Pelé, que em 1970 ajudou a tornar a Taça Jules Rimet propriedade definitiva do Brasil; Maradona, que em 1986 conduziu a seleção argentina ao título mundial…

Tudo isso, porém, pertence ao passado.

Com o rápido avanço da técnica no futebol, a era em que um jogador excepcional poderia decidir sozinho o destino de sua equipe ficou definitivamente para trás — esta foi a resposta dada ao mundo do futebol pela seleção alemã, campeã da Copa do Mundo de 2014.

Nem mesmo a técnica de Messi, que havia recebido quatro vezes consecutivas o prêmio de melhor jogador do mundo, conseguiu superar o poderio coletivo da Alemanha na final deste torneio.

Por isso, especialistas do futebol mundial concordaram em avaliar a conquista alemã como uma vitória do espírito coletivo sobre a genialidade individual.

Quando a alta capacidade técnica de todos os jogadores se combina harmoniosamente com a força do coletivo, o resultado é um poder extraordinário.

Artigo publicado no Cheyuk Sinmun (Jornal dos Esportes) em 25 de novembro de 2014