quarta-feira, 20 de novembro de 2024

O juramento de lealdade de fazer de 2024 um ano de vitórias do futebol da Coreia

A brilhante vitória que demonstrou como foi alcançado o prestígio da pátria.

Sobre o fato de nossa seleção de futebol feminino ter conquistado de forma impecável o título da Copa do Mundo de futebol feminino sub-17.

O estimado camarada Kim Jong Un disse como segue:

"Os atletas que participam de competições internacionais, conquistando vitórias e fazendo a bandeira da República tremular, são verdadeiros patriotas e heróis."

O que, de fato, está guardado no coração das nossas jogadoras de futebol, no campo de futebol onde se defende a dignidade e a honra da pátria?

Era uma resolução em que, abraçando as expectativas e os pedidos de inúmeras pessoas que desejavam que se tornassem filhas dignas da pátria, colocaram seus sentimentos em cada passo.

A jogadora Choe Rim Jong escreveu em sua resolução:

"Em outubro, um mês significativo, nós vamos nos lançar ao palco mundial, defendendo a honra e a dignidade da pátria. Ainda ninguém pode decidir o resultado da competição. No entanto, tenho certeza da vitória. Acredito nas habilidades e na força de nossa equipe. No caminho para a vitória, faremos nossos passos juntos, decidindo que faremos a bandeira orgulhosa e digna da nossa República tremular no ponto mais alto do céu do mundo."

Como isso poderia ser apenas o sentimento dela?

Com o coração de quem protege as portas da pátria, a goleira Pak Ju Gyong, que defendeu o gol contra os ataques das equipes adversárias, disse: "A medalha de ouro é preciosa para qualquer atleta, mas a nossa medalha de ouro carrega as expectativas da pátria e do povo, as súplicas dos pais em nossa cidade natal, e os desejos de todos nós. Prometo que, nesta competição, conquistaremos a medalha de ouro e levaremos ao estimado Marechal o relatório da vitória e a mensagem de alegria."

Quanto à resolução da nossa confiável nº 7, Jon Il Chong, que fez uma contribuição decisiva para a vitória da equipe, o que continha nele?

"A nossa meta é o primeiro lugar!

Para nós, não existe segundo ou terceiro lugar. Só podemos conquistar o primeiro lugar e assim retribuir a confiança e o apoio do povo da nossa pátria e das pessoas queridas. Temos a missão de fazer isso. Rumo à vitória!"

A atacante Kang Ryu Mi afirmou que o peso das gotas de suor derramadas se transformaria em uma medalha de ouro, que seria o grandioso toque final da vitória. Assim, ela faria a nossa bandeira tremular por todo o mundo e se tornaria uma filha digna, respondendo às expectativas da pátria e do povo.

E quanto à resolução da capitã da equipe de futebol feminino, Ri Kuk Hyang, o que ela dizia?

"Juro firmemente ao nosso estimado Marechal que faremos de 2024 o ano das vitórias do futebol da Coreia. A vitória é nossa, é eterna, é da Coreia."

Mesmo quando estavam cruzando os campos de competição internacionais, elas nunca esqueceram o juramento de lealdade feito diante da pátria.

De fato, cada gol certeiro que marcaram foi um reflexo do firme compromisso de se tornar uma filha digna da pátria, decidida a levar o relatório de lealdade e vitória, e foi a expressão da ideia e crença inabalável das nossas atletas combativas que correm levando consigo esse objetivo.

Kim Ok Byol

Nossa meta não é a supremacia na Ásia, mas no mundo!

Relembrando os cento e poucos dias de treinamento rumo à Copa do Mundo.

O grande Dirigente camarada Kim Jong Il ensinou como segue:

"Devemos desenvolver nossas habilidades no futebol para que nossos jogadores, ao participarem de competições internacionais, possam vencer as equipes de outros países e assim mostrar o poder do nosso país."

Após a vitória na Copa da Ásia sub-17 da Confederação Asiática de Futebol, realizada em maio de 2024, a emoção das jogadoras, que haviam subido ao pódio, ainda não desaparecia de seus corações.

Foi uma experiência marcante para elas, pois era a primeira vez que competiam em uma competição internacional, e a emoção era imensa. Compreende-se perfeitamente esse sentimento, considerando o estado emocional das jovens da época, que não conseguiam controlar facilmente suas emoções. Contudo, com a Copa do Mundo de futebol feminino se aproximando poucos meses depois, os treinadores não podiam permitir que a equipe se acomodasse.

Nossa meta não é a supremacia na Ásia, mas no mundo!

O técnico principal, Song Sung Gwon, junto com as renomadas ex-futebolistas Ra Mi Ae e Ho Sun Hui, assistentes técnicas, e outros membros da comissão técnica, continuaram refletindo e explorando métodos de treinamento que correspondessem às características físicas das jogadoras, buscando completar a preparação física e técnica com metas de treinamento elevadas.

Os dias de treinamento foram extremamente difíceis, ao ponto de até mesmo algumas das jogadoras mais centrais da equipe não conseguirem suportar os limites, gerando inquietação em seus corações.

O que, então, foi a força que as levantou nesses momentos?

A força que as levantou foi a bandeira da República, bordada em seus uniformes de treino. Quanto mais se aprofundavam na crença do Partido de que somente os atletas poderiam levar a bandeira da República a brilhar sob o céu de outros países durante tempos de paz, mais sentiam a responsabilidade de transformar o campo de treinamento em um campo de batalha para a defesa da pátria, renovando sua determinação de se forjar no calor da preparação prática.

Após o treino diário, mesmo quando o dia acabava, não iam direto para a cama, mas retornavam ao campo de treinamento. Naqueles dias, a atleta Ri Ye Gyong escreveu em seu diário:

"O treino é tão difícil que choro, sinto saudades de casa e choro, meu corpo dói tanto que não consigo dormir, e choro... Mas a cada vez, uma imagem se grava diante dos meus olhos."

A imagem que se gravava diante de seus olhos era a de suas companheiras de pé no pódio da vitória, com a bandeira da República tremulando no céu do mundo, enquanto lágrimas de emoção caíam incessantemente. Pensando nelas, ela erguia a cabeça, limpava as lágrimas e dizia a si mesma:

"Sim, não vou chorar. Eu também subirei ao palco da glória, onde a dignidade da minha pátria será celebrada. Quando chegar esse momento, vamos derramar as lágrimas mais bonitas deste mundo, as lágrimas ardentes de emoção, em resposta ao amor do grande pai e ao ouro da vitória, como filhas da Coreia."

Antes de aprender as habilidades no futebol, as nossas jogadoras já cultivavam o precioso desejo de se tornar atletas de destaque da Coreia Juche, que, sob a orientação do estimado camarada Marechal, fariam a dignidade e a honra da pátria brilhar pelo mundo. Por isso, após cada treino, elas se perguntavam se haviam dado o máximo de si mesmas e, com consciência tranquila, reforçavam suas resoluções e compromissos.

Os treinadores também levaram as jogadoras para apreciar a vista noturna da avenida Songhwa e, ao assistir à apresentação dos jovens estudantes da Escola Primária Ryulgok, no distrito de Songyo, não puderam esconder a emoção. Isso acontecia porque, em seus corações, a paixão por engrandecer a pátria transbordava.

Por isso, as jogadoras enfrentaram com força os pesados desafios físicos, suando ainda mais nos treinos, e continuamente aprimoraram suas habilidades para aumentar a taxa de sucesso por meio do trabalho em equipe.

A habilidade de nossas jogadoras em quebrar as defesas adversárias, que impressionou o mundo, foi refinada e aprimorada durante os dias de treinamento. Antes de dominar as técnicas e táticas para derrotar qualquer equipe forte, nossas jogadoras de futebol feminino já haviam se tornado atletas que sabiam gravar em seus corações os pedidos e as expectativas da pátria e do povo. Assim, com uma determinação inabalável, puderam entrar na competição confiantes.

A vitória não foi alcançada de forma alguma por acaso.

Foi o fervoroso desejo das jogadoras de futebol de engrandecer a honra da Coreia Juche, combinado com a firme determinação de retribuir as súplicas e expectativas de seus pais, irmãos, da pátria e do povo com o melhor desempenho possível, que gerou esse valioso custo.

Assim como nossas jogadoras de futebol feminino, todos os atletas devem dedicar suor e paixão nos treinos para trazer mais medalhas de ouro à nossa pátria. Quando isso acontecer, nossa bandeira vai tremular ainda mais alto no céu do mundo, e o poder da Coreia Juche será multiplicado cem vezes.

Rodong Sinmun

terça-feira, 19 de novembro de 2024

RPDC 🇰🇵 0-1 🇺🇿 Uzbequistão


Pela 6ª rodada da terceira fase das eliminatórias asiáticas para a Copa do Mundo de 2026, a RPDC foi derrotada pelo Uzbequistão pelo placar mínimo, em mais uma atuação pífia, e vê o sonho da classificação ainda mais distante.

Após quase arrancar um empate diante do Irã – que jogou boa parte do segundo tempo com 10 homens – na rodada passada, a seleção norte-coreana foi a campo em Vienciana, Laos, nesta terça-feira (19), precisando, a todo custo, de uma vitória para voltar à disputa pela classificação, mas, na prática, nunca esteve perto de vencer os uzbeques.

Os comandados de Sin Yong Nam – que promoveu as entradas de Ri Un Chol (15) e Ri Il Song (13) nos lugares de Kye Tam (6) e Choe Ju Song (12) no onze inicial – apesar da necessidade urgente da vitória, praticamente não levaram perigo à meta adversária durante todo o primeiro tempo

Por outro lado, o Uzbequistão, que inicialmente encontrava dificuldades na hora da conclusão das jogadas, passou, com o tempo, a chegar com perigo tanto em finalizações de fora da área quanto nas finalizações dentro da área. Mas o gol só sairia aos 44 minutos, quando Fayzullaev finalizou de fora da área e contou com um desvio para abrir o placar.

Com o fim do primeiro tempo, a RPDC encontrava-se mais uma vez na situação incômoda de ter que correr contra o tempo para tentar reverter a desvantagem. Mas o treinador norte-coreano, que já havia tirado Un Chol (15) ainda no primeiro tempo para a entrada de Kye Tam (6), não promoveu nenhuma mudança na equipe. Pior, foi a seleção uzbeque quem teve a iniciativa na primeira parte do segundo tempo. Logo aos 7 minutos, Abdiholiqov perdeu uma grande chance dentro da área.

A falta de criatividade ofensiva da seleção norte-coreana era gritante. Embora tivesse a bola, não conseguia desenvolver as jogadas, errava passes e lançamentos com frequência, e era fácil para o adversário evitar qualquer perigo. A primeira boa oportunidade surgiu com Choe Ok Chol (14), que finalizou de fora da área aos 28 minutos. Nesse momento, já haviam entrado Pak Kwang Hun (22) e Jong Il Gwan (11), mas ambos pouco conseguiram acrescentar.

A seleção do leste asiático teve mais uma vez a sorte de um pênalti concedido a seu favor aos 39 minutos, o que ainda resultou na expulsão do defensor adversário por colocar a mão na bola. Porém, mais uma vez, a oportunidade foi desperdiçada. Dessa vez, foi Jong Il Gwan (11) quem perdeu.

Com superioridade numérica, a RPDC se mandou ao campo ofensivo nos minutos restantes, ao menos tentando evitar mais uma derrota, mas pouco conseguiu levar perigo à meta uzbeque. A única boa oportunidade de fato surgiu com Ju Song (12) aos 45 minutos, quando levou o goleiro adversário a fazer uma bela defesa.

Depois de oito minutos de acréscimos, com pouquíssima criatividade ofensiva, o árbitro apitou e encerrou mais uma atuação abaixo da crítica da seleção norte-coreana, que segue na última colocação do grupo A.

Nos outros jogos do grupo, o Irã venceu o Quirguistão por 3 a 2, enquanto os Emirados Árabes Unidos golearem o Catar por 5 a 0.

O próximo compromisso pelas eliminatórias asiáticas será contra o Catar, em Al Wakrah, no dia 20 de março de 2025. Mas, antes disso, em dezembro, a seleção norte-coreana disputará as eliminatórias para a Copa do Leste Asiático de 2025. O primeiro adversário será Guam, no dia 8 de dezembro.

Jogaram: 1-Kang Ju Hyok, 14-Choe Ok Chol, 3-Jang Kuk Chol (C), 16-Kim Yu Song, 4-Kim Pom Hyok, 15-Ri Un Chol (6-Kye Tam 34"), 17-Kang Kuk Chol, 20-Paek Chung Song (22-Pak Kwang Hun 70"), 13-Ri Il Song, 10-Han Kwang Song (12-Choe Ju Song 88") e 9-Ri Jo Guk (11-Jong Il Gwan 70")

Melhores momentos

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

RPDC 🇰🇵 2-3 🇮🇷 Irã


Na quinta rodada da terceira fase das eliminatórias asiáticas para a Copa do Mundo de 2026, a RPDC sofreu mais uma dura derrota, que a deixa ainda mais distante do sonho da classificação.

Após uma derrota vexatória diante do Quirguistão na rodada passada, a seleção norte-coreana enfrentava a difícil tarefa de vencer o Irã, uma potência asiática, líder do grupo A e adversário contra o qual nunca havia vencido na história.

Jogando como mandante mais uma vez no Laos, os comandados de Sin Yong Nam até tentaram resistir ao poderoso rival, mas logo desmoronaram devido a descuidos defensivos, que permitiram ao Irã aplicar um imponente 3 a 0 ainda na etapa inicial.

 RPDC até teve algumas oportunidades no primeiro tempo, com Han Kwang Song (10) fazendo o goleiro iraniano trabalhar, mas, com o passar do tempo, a bola ficou totalmente sob domínio da seleção iraniana, que passou a chegar com cada vez mais perigo. Assim, o Irã marcou o primeiro gol aos 29 minutos, com Ghayedi, em bela assistência de Taremi.

A seleção norte-coreana, falhando com frequência na marcação e deixando espaços — o que é fatal diante de uma equipe poderosa — não conseguiu reagir bem ao gol sofrido e acabou levando mais dois gols, aos 41 e 45 minutos, ambos marcados por Mohebbi.

Parecia que o jogo já estava decidido. Talvez uma goleada ainda maior estivesse por vir. Ou será que o Irã tiraria o pé e se pouparia para a próxima rodada? Esse pensamento foi reforçado ainda mais pelo fato de o treinador norte-coreano não ter promovido nenhuma mudança na equipe.

Porém, o futebol mais uma vez provou que um lance pode mudar o contexto da partida. Logo aos 6 minutos, Shojae Khalilzadeh foi expulso por cometer falta em Ri Jo Guk (9), na condição de último homem.

Em vantagem numérica, a seleção norte-coreana passou a dominar a posse de bola e a chegar com mais perigo ao campo ofensivo. Por outro lado, o Irã já não conseguia mais levar perigo e raramente conseguia encaixar um contra-ataque.

Em vantagem numérica, a seleção norte-coreana passou a dominar a posse de bola e a chegar com mais perigo ao campo ofensivo. Por outro lado, o Irã já não conseguia mais levar perigo e raramente conseguia encaixar um contra-ataque.

Esse ânimo poderia ter sido dissipado logo depois, mas Kang Ju Hyok (1) defendeu a cobrança de pênalti de Taremi, permitindo que os norte-coreanos lutassem até o fim pelo empate.

Ri Jo Guk (9) perdeu duas grandes oportunidades dentro da área - uma acertou o travessão - e Pak Kwang Hun (22), que entrou no segundo tempo, também perdeu uma excelente chance já nos minutos finais.

Sin Yong Nam colocou até o defensor Jong Kum Song (23) como centroavante e promoveu a entrada de Jong Il Gwan (11), enquanto a equipe apostava em bolas lançadas para a área, mas não conseguiu o empate.

Com o resultado, a RPDC, além de permanecer na última colocação do grupo A por mais uma rodada, vê também desaparecer a possibilidade de classificação direta, restando-lhe apenas uma pequena chance de garantir uma vaga na quarta rodada, que é concedida aos terceiros e quartos colocados do grupo.

O próximo compromisso, pela sexta rodada, será contra o Uzbequistão, novamente no Estádio Nacional do Laos, na terça-feira (19).

Nos outros jogos do grupo, o Catar venceu o Uzbequistão por 3 a 2, enquanto os Emirados Árabes Unidos derrotaram o Quirguistão por 3 a 0.

Jogaram: 1-Kang Ju Hyok, 14-Choe Ok Chol, 3-Jang Kuk Chol (C), 16-Kim Yu Song, 4-Kim Pom Hyok, 6-Kye Tam (15-Ri Un Chol 68") 17-Kang Kuk Chol, 12-Choe Ju Song (22-Pak Kwang Hun 68"), 20-Paek Chung Song, 10-Han Kwang Song (11-Jong Il Gwan 73") e 9-Ri Jo Guk (23-Jong Kum Song 90")

Melhores momentos

terça-feira, 12 de novembro de 2024

História da Copa do Mundo

Conhecimentos gerais internacionais

(1)

A Copa do Mundo é o principal palco de competições de futebol organizado pela Federação Internacional de Futebol (FIFA), atraindo a atenção e os olhares de todo o mundo.

Neste palco de competição, não apenas se desenrolam cenas incríveis que cativam os corações dos fãs de futebol e especialistas, mas também as características e tendências do desenvolvimento do futebol mundial são refletidas de forma concentrada, permitindo vislumbrar um futuro mais brilhante para o futebol.

O futebol, que surgiu como um jogo de chutar uma bola há centenas de anos, se espalhou e se tornou popular em vários países, seguindo um caminho de desenvolvimento constante.

À medida que o futebol se espalhou amplamente e se desenvolveu rapidamente, tornou-se urgente a criação de uma organização de futebol para unificar as regras do jogo e liderar o desenvolvimento das técnicas de futebol em uma escala global.

Em 21 de maio de 1904, representantes das federações de futebol de sete países – França, Bélgica, Espanha, Países Baixos, Dinamarca, Suécia e Suíça – se reuniram em Paris, França, e fundaram a FIFA, uma organização global.

O futebol tornou-se um esporte oficial nos Jogos Olímpicos a partir dos Jogos Olímpicos de Londres, em 1908. No entanto, como apenas jogadores amadores (entusiastas) podiam participar das competições de futebol olímpicas, os jogadores profissionais ficaram excluídos. Isso gerou a necessidade de organizar uma competição em que todos os jogadores, sejam profissionais ou amadores, pudessem participar.

Em 1928, a FIFA convocou uma assembleia geral em Amsterdã, Países Baixos, e, seguindo a proposta do então presidente da federação, o francês Jules Rimet, decidiu organizar a Copa do Mundo de Futebol a cada quatro anos, entre os Jogos Olímpicos. Jules Rimet, na véspera da primeira Copa do Mundo, doou um troféu de ouro maciço, com 30 cm de altura e 4 kg de peso. O troféu, que retrata uma mulher levantando com as duas mãos uma taça octagonal acima da cabeça, foi nomeado "Copa do Mundo".

Após a morte de Jules Rimet, o criador da Copa do Mundo, em 1956, a assembleia da FIFA reconheceu sua grande contribuição para o desenvolvimento do futebol mundial e decidiu homenageá-lo, renomeando o troféu para "Copa Jules Rimet".

Após o Brasil conquistar o título em três edições da Copa do Mundo, nas edições nº 6, nº 7 e nº 9, o país passou a ser o proprietário permanente da taça em 1970. Posteriormente, a FIFA criou um novo troféu, que representa dois atletas segurando o globo terrestre com as duas mãos, e decidiu que esse novo troféu seria entregue à equipe vencedora. O troféu, feito de ouro maciço, tem 36 cm de altura e pesa cerca de 5 kg. No fundo da taça, os nomes dos países vencedores estão gravados em letras latinas.

A  FIFA passou a chamar esse troféu de "Copa do Mundo da FIFA" e determinou que ele seria propriedade perpétua da federação. Para a equipe vencedora, seria entregue uma réplica banhada a ouro.

A partir desse momento, o nome do torneio foi alterado para "Copa do Mundo da FIFA", sendo comumente chamado de Copa do Mundo (Masculina) ou Copa do Mundo de Futebol Feminino.

(2)

A primeira Copa do Mundo foi realizada em 1930 no Uruguai, com a participação de 13 equipes. Em 1942 e 1946, o torneio não pôde ser realizado devido à Segunda Guerra Mundial.

A partir da 12ª Copa do Mundo, realizada na Espanha em 1982, o número de equipes participantes aumentou de 16 para 24. A partir da 16ª Copa do Mundo, realizada na França em 1998, o número de equipes aumentou para 32. A partir da Copa do Mundo de 2026, que será realizada nos países da América do Norte, 48 equipes participarão.

A FIFA decidiu organizar a Copa do Mundo sub-20 e a Copa do Mundo sub-17 a cada dois anos, com o objetivo de desenvolver o número de futuros talentos do futebol.

A Copa do Mundo sub-20 começou em 1977.

A Copa do Mundo sub-17 começou em 1985. Até 1989, era disputada com jogadores de até 16 anos. Desde 1991, é disputada com jogadores de até 17 anos.

De 2025 a 2029, a Copa do Mundo sub-17 será realizada anualmente no Catar.

A FIFA reconheceu o futebol feminino como uma modalidade oficial a partir da década de 1970. Desde então, o futebol feminino começou a se desenvolver ativamente em nível internacional. Na década de 1980, um ambiente internacional favorável foi criado para a organização da Copa do Mundo de futebol feminino.

A FIFA organizou em junho de 1988, na cidade de Guangzhou, na China, um torneio internacional de futebol feminino com a participação de 12 equipes.

No mês seguinte, o Comitê Executivo da FIFA decidiu organizar a Copa do Mundo de futebol feminino. Assim, em 1991, foi realizada na China a primeira Copa do Mundo de futebol feminino, atraindo grande atenção do público.

Em 2027, a Copa do Mundo de futebol feminino será realizada no Brasil.

A Copa do Mundo de futebol feminino sub-20 teve seu primeiro torneio em 2002, com jogadores de até 19 anos. Desde 2006, o torneio é disputado com jogadoras de até 20 anos.

A próxima Copa do Mundo de futebol feminino sub-20 será realizada na Polônia em 2026.

A Copa do Mundo de futebol feminino sub-17 começou em 2008. De 2025 a 2029, a Copa do Mundo de futebol feminino sub-17 será realizada anualmente no Marrocos.

Durante o processo do torneio, muitas jogadoras talentosas se destacaram.

No nosso país, a jogadora Kim Un Hwa recebeu a Chuteira de Ouro na Copa do Mundo de futebol feminino sub-20 de 2012, e a jogadora Choe Il Son recebeu tanto a Chuteira de Ouro quanto a Bola de Ouro no torneio realizado este ano.

A jogadora Ri Un Sim recebeu a Chuteira de Ouro na Copa do Mundo de futebol feminino sub-17 de 2012, e a jogadora Jon Il Chong recebeu a Bola de Ouro no torneio realizado este ano.

A Copa do Mundo tem se tornado um evento importante que impulsiona significativamente o desenvolvimento do futebol mundial.

Artigos publicados pelo diário Rodong Sinmun nos dias 10 e 12 de novembro

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

RPDC 🇰🇵 1-1 🇪🇸 Espanha (4-3 nos pênaltis)


No domingo (03), em Santo Domingo, a RPDC fez um jogo disputadíssimo contra a forte seleção da Espanha e conquistou seu tricampeonato da Copa do Mundo de futebol feminino sub-17 em uma emocionante disputa de pênaltis.

Depois de toda uma trajetória marcada pelo domínio técnico e tático da partida e vantagem no marcador, as pequenas Azaleias Orientais tiveram que lidar com o cenário adverso de ficar em desvantagem no placar e enfrentar a pressão. Foi um verdadeiro teste de resistência, e elas passaram.

O jogo mal havia começado e a Espanha já teve uma oportunidade clara de abrir o placar. Aos 2 minutos, após uma falha na marcação, a atacante Celia Segura ficou cara a cara com a goleira norte-coreana, Pak Ju Gyong (1), que, com muita agilidade e técnica, fez uma defesa salvadora.

Depois do susto, o jogo se tornou mais estudado, com poucas chances claras de gol. A Espanha buscava manter mais a posse da bola em seu campo, esperando o avanço da marcação norte-coreana para explorar lançamentos em velocidade. No entanto, encontrou, em muitos momentos, dificuldades na saída de bola, entregando a posse à equipe norte-coreana.

O jogo ganhou mais emoção apenas nos minutos finais da primeira etapa, quando a Espanha se arriscou mais e criou boas oportunidades de gol. No entanto, a meta da equipe asiática estava bem protegida por Ju Gyong (1).

Se a parte final do primeiro tempo foi complicada para a seleção norte-coreana, foi a seleção espanhola que sofreu no início da segunda etapa. Com intensa pressão ofensiva e explorando principalmente as jogadas pelos lados de campo, a RPDC deu bastante trabalho e quase abriu o placar com Ro Un Hyang (19) aos 9 minutos. Vale ressaltar também o pênalti não marcado para a RPDC, que ocorreu com menos de um minuto de jogo na segunda etapa.

Porém, após essa pressão inicial coreana, a Espanha foi aos poucos voltando ao jogo e, aos 16 minutos, após falha defensiva, Segura abriu o placar para a seleção europeia.

Todavia, a equipe asiática não se abalou e, pouco depois, aos 19 minutos, aproveitando-se de uma desatenção defensiva adversária, chegou ao gol do empate com Jon Il Chong (7).

Depois disso, o jogo ficou muito em aberto, com ambas as equipes criando boas oportunidades e se revezando no controle da partida. A RPDC teve chances com Il Chong (7) e Kang Ryu Mi (12), enquanto a Espanha teve uma oportunidade claríssima aos 29 minutos, com Cerrato, mas Ju Gyong (1) fez mais uma defesa milagrosa.

Após minutos finais de pura emoção, em que qualquer um dos lados poderia ter marcado e garantido a vitória, a árbitra apitou e encerrou o tempo regulamentar, deixando a decisão para os pênaltis.

Nas cobranças de pênalti, em que a Espanha começou batendo, Pak Ju Gyong (1) defendeu a cobrança de Ashley Santiago. Ri Kuk Hyang (17), Ro Un Hyang (19) e Jon Il Chong (7) converteram suas penalidades, enquanto Pau Comendador, estrela da seleção espanhola, acertou a trave. Kang Ryu Mi (12) marcou o pênalti decisivo que garantiu o título da RPDC.

Apesar da atuação excepcional de Pak Ju Gyong (1) na final e seu desempenho impecável durante toda a competição, a "luva de ouro" foi concedida à goleira estadunidense. Por outro lado, Jon Il Chong (7) ganhou o prêmio de melhor jogadora da competição

Com o título, a RPDC, que voltou a conquistar este torneio após 8 anos (2016), tornou-se tricampeã, sendo o país com mais títulos na competição. Além disso, evitou o tricampeonato consecutivo das espanholas, que venceram em 2018 e 2022, e que, curiosamente, haviam eliminado as norte-coreanas nas penalidades após um empate de 1 a 1 nas quartas de final da edição de 2018.

Foi também a coroação do trabalho do treinador Song Sung Gwon, que comanda a seleção sub-17 (anteriormente sub-16 para a Copa da Ásia da categoria) desde 2017, após a saída de Sin Jong Bok, treinador campeão da Copa do Mundo de Futebol Feminino Sub-17 de 2016.

Jogaram: 1-Pak Ju Gyong, 5-Ri Ye Gyong, 16-Ri Pom, 17-Ri Kuk Hyang (C), 14-Pak Il Sim, 19-Ro Un Hyang, 8-So Ryu Gyong (13-Choe Yon A 60"; 3-Jong Pok Yong 90"+3"), 7-Jon Il Chong, 11-Choe Rim Jong, 15 Choe Il Son (10-Ho Kyong 44")  e 12-Kang Ryu Mi.

Melhores momentos